29 agosto, 2012

[Magic and Mistakes] Falling

23 de Dezembro

Narração by Sophie

Meus pulsos doíam. Estavam amarrados firmemente com uma corda grossa e mágica. Fazia já dois dias que eu estava ali. Entregue à minha própria sorte, e eu não poderia gritar. Também nem imaginava onde eu poderia estar, tudo o que eu via era a escuridão de uma masmorra. Ao meu lado, estava um homem forte e com feios hematomas pela face.

Lembrei-me de tê-lo visto junto com os outros bruxos da Ordem da Fênix, ele provavelmente desejava o fim do Lorde das Trevas tanto quanto eu.

– Qual o seu nome? – perguntei a ele.

O homem olhou-me, como se finalmente tivesse recebido permissão para fitar-me. Assim como eu ele também tinha os pulsos atados.

– Longbottom. Neville Longbottom.

– Sou Sophie Laurent – me apresentei e levantei-me.

Espiei pelas grades da porta e suspirei.

Lembrei-me novamente do que acontecera há dois dias. Vi Abelard cair no chão e quando ele se levantou já não era o mesmo. Uma aura totalmente diferente tomava conta de seu corpo. Ele se tornara Voldemort.

– Neville? – chamei-o. – Onde estamos?

– Acredito que seja a mansão dos Dolohov.

– Você é da Ordem da Fênix, não?

– Sim. Como a conhece?

– Pietro Breine me falou sobre.

Ouvi barulhos de passos, alguém estava descendo até ali. Recuei até a parede oposta e alguém abriu a porta. Abelard entrava na masmorra com uma mulher nos braços. Ele a deitou no chão e em seguida olhou fixamente para mim. Seus olhos eram vermelhos, púrpuros e assustadores. E desejei intimamente ver o antigo Abe de novo.

– Espero que esteja aproveitando sua estadia, Srta. Breine.

Laurent – eu o corrigi.

– Não importa, você continua sendo filha daquele covarde.

Eu estremeci. O que o Sr. Breine fizera de tão ruim para Voldemort odiá-lo? Não que isso precisasse de muitos motivos. Roubar e esconder sua Horcrux já deveria ser um belo motivo para o Lord odiar meu pai.

Ele aproximou-se e sua mão tocou meu rosto. Eu tremi, mas continuei parada, fitando agora não ele, mas a parede escura.

– Diga-me, Sophie: Por que não consigo acessar a mente de Dolohov? – Voldemort perguntou, sua mão em meu rosto era fria, era como ter a morte me acariciando.

– Eu não sei, senhor – respondi.

– Se estiver mentindo, a morte será apenas um consolo perto do que sofrerá, Srta. Breine.

Ele recuou e pensei que ele iria de uma vez, porem senti uma descarga de energia em meu corpo e me contorci de dor. Eu sabia que estava gritando, eu nunca, em toda a minha vida sofrera uma maldição como aquela.

Depois do que me parecei uma eternidade o feitiço cessou e eu fiquei ali no chão, entregue ao medo. O Lorde das Trevas se fora finalmente. Lágrimas caiam pelo meu rosto e eu arfava sem perceber.

Abelard ainda estava lá, ele não se fora de todo. Era um incrível Oclumente e estava lutando contra o domínio de Lord Voldemort. Essa informação me alegrou de certa forma. Ele estava vivo e eu precisava salvá-lo de algum modo.

Levantei-me.

Neville foi até a mulher e tocou seu rosto. Vi sua face surpresa e me aproximei. Ela era familiar para mim, mas eu não sabia ao certo quem ela era. Seus cabelos ruivos eram lindos e maravilhosos, vestia uma roupa branca, parecida com as que pessoas usavam em hospitais.

A mulher estava também desacordada, como se estivesse num profundo e doce sonho e de lá não quisesse sair.

– Quem é ela? – contestei.

– Ginevra Weasley.

O nome não me era estranho, então me lembrei. Ela lutara na Primeira Guerra ao lado de Potter, era sua namorada.

Fechei meus olhos, mal acreditando. Voldemort sequestrara a garota de Potter. O que mais poderia acontecer para nos ferrar de vez nessa maldita guerra?

– Eu preciso sair daqui – falei e comecei a tentar me livrar da corda.

Mas como nas últimas vezes, isso era impossível. Encostei-me à parede. Se eu não estivesse lá naquela noite... se eu não tivesse seguido Abelard...

“Deixe de ser idiota” ele falou colocando a mão sobre a testa, desistindo. “Fique aqui. Caso alguém se aproxime, aparate. Caso ouça algo que ajude a Ordem, vá dizer a eles. Mas não se deixe pegar.”

A voz dele era nítida em minha mente. Tudo o que eu desejava era voltar no tempo.

Queria a minha liberdade.



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2 de Janeiro


Narração by Hermione

Eu olhava a paisagem francesa pela janela, a casa de Pietro era sem dúvida linda, mas não era a minha casa. Eu queria estar na minha cama com Draco ao meu lado. Daria tudo por isso. Levei minha mão até meu ventre e a deixei ali. Quatro meses e eu já sentia uma nova vida dentro de mim.

– Por que papai prende a mamãe aqui, meu amor? – comecei a falar como o bebê como uma boba. – Papai está bem? O que será que ele está aprontando?

– Com quem você fala, tia Mione? – uma vozinha me contestou e eu olhei para o chão.

O pequeno Jean estava me fitando totalmente curioso.

– Com meu bebê – falei e peguei Jean no colo. – Daqui a algum tempo você terá um novo amiguinho, Jean!

– E cadê ele?

– Está aqui – falei e Jean tocou minha barriga com suas mãozinhas fofas de criança.

– Como ele entrou aí, tia? – o menino perguntou, os olhos azulados brilhavam e eu desejei que minha criança tivesse olhos tão belos quando os daquele pequeno.

Mas aquela pergunta me pegara totalmente desprevenida. Minha fase de perguntas complicadas não havia chegado, isso era para Emily, não para mim.

– Sabe que eu não sei? Não me lembro! – falei sorrindo e ele riu.

– Você mente mal, tia!

Jean falou e desceu do meu colo, voltou para a sala e pegou um de seus brinquedos. Eu via uma inteligência incrível naquele menino com seus poucos 3 anos. Era incrível em todos os aspectos. Ele andava como um louco, adorava a atenção que recebia das pessoas, embora fosse uma criança tímida.

Olhei novamente para a janela e percebi que alguém se aproximava da casa. Draco!

Saí correndo porta afora, não ligava para mais nada. Simplesmente pulei nos braços dele e ele me envolveu pela cintura. Nossos lábios se juntaram sem prévio aviso num beijo terno e desesperado ao mesmo tempo. Eu sentia sua falta.

– Desculpe-me, desculpe-me por ser uma estúpida, eu não deveria brigar com você e...

Draco me calou com outro beijo tão mais apaixonado quanto o anterior. Estar nos seus braços afastava todo e qualquer medo que eu poderia sentir.

– Ah culpa foi minha, Mione. – Draco sussurrou. – Eu não quero que você se sinta presa. Isso tudo é um erro e eu tenho medo de te perder. Eu não sei lidar com essa situação – ele falava com dificuldade, como se as palavras fossem arrancadas a força de sua boca. – Eu não posso perder você e o bebê.

Aquilo me fez amá-lo mais do que tudo. Mas havia uma dura realidade por trás daquele conto de fadas.

– Alguém encontrou Abelard?

Draco balançou a cabeça e eu olhei para trás. Pensei em Jean, pensei em Emily.

A francesa estava uma pilha de nervos e não sabia ainda como contar para Pietro que o pai de seu filho era Abelard Dolohov, o qual agora estava possuído pelo espírito de Voldemort.

– E Sophie?

– Desaparecida.

– E Gina? Por favor, me diga que ela está bem!

– Ela está sumida também, meu amor. – Draco falou me abraçando. - Sinto muito.

Eu enterrei minha face na camisa de Draco. Seu cheiro impregnou em minhas narinas. Por que tudo de ruim tinha que acontecer?

– Harry deve estar um caco – comentei, sabendo que aquilo deveria ser verdade. – Draco, Harry fará coisas estúpidas, sei disso, Ron não será capaz de pará-lo sozinho... – comecei a falar e senti a postura do loiro tornar-se mais rígida. – Meu amor, por favor, eu preciso voltar para a Inglaterra.

– Mas e se algo acontecer?

– Eu não farei nada que coloque a vida do bebê em risco – prometi. – A casa dos Weasley é segura.

– Eu não posso ser visto lá. Colocaria todo meu disfarce em risco.

– Então vamos para a nossa casa – eu o pressionei. – Colocaremos todos os tipos de feitiços de proteção.

– Você foi dada como desaparecida, Hermione. Se eles a verem, se te prenderem, me terão sob controle. Eu não posso correr esse risco.

Soltei-me dele. Senti as lágrimas ameaçarem meus olhos.

– Draco, eu não consigo fazer isso, estar à margem de tudo é...

– Estar afastada é exatamente o que você deve fazer. Na primeira guerra você quase morreu. Nessa você fica aqui.

– ISSO É INJUSTO! Posso lutar tanto quanto você!

Tão logo falei isso, senti uma tontura horrível. Quase fui ao chão se Draco não tivesse me segurado.

– O médico disso que você não deve se estressar, meu amor. Então desculpe por ser o vilão, mas te manter aqui é para o seu bem.

Ele estava certo e eu odiava ter que admitir isso. Soltei-me de seus braços e entrei na casa. Passei pelo hall, cheguei a sala e uma mão puxou-me por trás. Meu corpo foi de encontro com o de Draco e ele puxou-me para um beijo apaixonado, tão mais desesperado do que o anterior. E eu cedi, acariciei seus cabelos loiros enquanto sua língua explorava minha boca.

– Você não vai ficar brava comigo por isso, Hermione. Eu não quero que você vire as costas para mim, não quero esse papel de marido superprotetor, mas preciso, porque isso a manterá viva. E se você não estiver viva, então também estarei morto.

– Eu ficarei – respondi e sustentei meu olhar. – Pelo bebê.



12 de Janeiro


Narração by Draco

Vários jornais estavam espalhados no quarto, nas manchetes eram descritos uma dezena de ataques a vilas trouxas e também a bruxos, sequestros eram tão comuns como assassinatos e novamente a Inglaterra enfrentava o terror de uma Guerra.

E o pior era que Voldemort sumira. Ninguém sabia de seu paradeiro e eu não era exatamente um dos comensais mais confiáveis. Ele temia o que eu poderia fazer, temia a possibilidade de eu ser um traidor. O que eu era.

Hermione dormia ao meu lado serenamente. Eu olhava sua barriga, cada vez mais arredondada e onde meu filho estava crescendo.

Nunca me imaginei como um pai e só de pensar na possibilidade de eu me tornar o próximo Lucius Malfoy... eu sentia arrepios.

– Pensando no que Sr. Malfoy? – Hermione perguntou abrindo os olhos e sorrindo.

– Em você, Sra. Malfoy. E no nosso Malfoyzinho – falei beijando seus lábios.

Seus cachos estavam todos desalinhados e ela nunca me parecera tão linda.

– Ou nossa Malfoyzinha – ela me lembrou.

– Não me importa se é menino ou menina, meu amor. Continuará a ser meu bebê.

Ela sorriu e eu comecei a beijá-la com mais ardor e paixão. Minha mão tocou sua barriga, por baixo da roupa e ela riu entre beijos.

– Não acredito que mesmo eu estando gorda você ainda me quer!

– Você está linda! – falei e a puxei para mim, tirando a camisola fina que ela usava.

Sua pele era quente e trilhei seu corpo de beijos, percorrendo cada centímetro que eu encontrava. Eu queria amá-la, naquele momento e para sempre.



***


14 de Janeiro


Narração by Abelard

Minha cabeça doía, latejava e eu desejava gritar. Eu estava caído num quarto familiar. O antigo quarto de meu pai. Levantei-me e fitei meu reflexo pelo primeiro espelho que encontrei. Minha aparência era a mesma. Cabelos negros, olhos azuis. Mas minhas vestes eram todas negras, como se eu fosse alguém nobre. E então me lembrei do que acontecera durante a cerimônia, do beijo de Sophie, da cerimônia, de Parkinson, do sangue, de Voldemort em minha cabeça.

Quase gritei. Estava apavorado e queria que tudo fosse uma bela mentira. Ele não poderia estar em minha mente. Como diabos eu estava no controle agora?

Saí do quarto e dois homens pararam imediatamente quando me viram no corredor.

– Milorde – eles disseram respeitosamente e curvaram-se diante de mim.

Eu os ignorei e continuei a andar. Aquela casa trazia à minha mente memórias ruins, uma infância infeliz e uma adolescência rebelde. Pais que me consideravam um estorvo e um tio idiota que amava a um lorde cruel. Eu queria apenas fugir dali, mas não seria possível ainda.

Fui até a masmorra e entrei. Vi todos recuarem diante de mim e procurei qualquer rosto que me fosse familiar. E então eu a vi.

– Sophie – eu sussurrei e fui até ela.

A garota tremeu ligeiramente com a minha aproximação e eu temi que alguma coisa houvesse acontecido a ela. Sua pele tinha vários machucados, ralados e marcas de facas.

Senti uma fúria tomar conta de mim, mas reprimi isso. Quanto mais concentrado eu estivesse, mais controle eu teria da minha mente.

– Sophie, sou eu – falei e ela arregalou os olhos.

– Abe? – ela sussurrou e pulou em meu pescoço. Eu a envolvi pela cintura e repentinamente ela me soltou, segurando minha face entre suas mãos. – Deixe-me ver seus olhos.

Não entendi isso, mas deixei e ela relaxou.

– Como conseguiu livrar-se dele? – Sophie perguntou.

– Não sei. Preciso tirá-la daqui – sussurrei. – Você irá dizer a Ordem onde estou, fará com que destruam Voldemort...

– Mas como? Não sei reverter o feitiço que Parkinson...

– Não há como reverter. A alma dele já está entrelaçada à minha. Vocês devem matá-lo.

– Mas você também morreria – a voz dela falhou e pela primeira vez desde que a conheci, a vi temerosa por mim, não mais parecia a garota com pose de independe que conheci.

Não éramos mais dois idiotas nos joguinhos perigosos de Pansy. Era apenas eu e ela agora.

– Sim, eu morrerei. Não temos tempo para isso, vou tirá-la daqui e você avisará a Ordem.

Puxei ela pela mão e ela gemeu de dor. Percebi que havia uma corda amarrando seus pulsos. Olhei para os lados e percebi que havia outras pessoas ali, todas provavelmente da Ordem e eles não entendiam nada sobre a cena entre mim e Sophie.

Eu precisava de um plano. No chão vi Ginevra Weasley, provavelmente ainda em coma e a principal refém para atrair Potter. Eu só não sabia o que diabos Voldemort estava esperando para não tê-la usado ainda.

– Você! – olhei para um homem com vários hematomas. – Quero que daqui à uma hora você pegue a Weasley e a tire daqui. Para o Potter agir é necessário a segurança dela. Mas só daqui a meia hora, ouviu bem?

– Por que eu deveria confiar em... você? – Neville Longbottom contestou. – Voldemort está dentro do seu corpo.

– Ele é uma última esperança, Neville – Soph sussurrou. – Tempos desesperadores peden metidas desesperadas.

Ele pareceu relaxar um pouco e percebi que ele faria tudo o que podia para salvar a mulher ruiva.

Virei-me, então, para Sophie.

– Procure Draco ou Potter – sussurrei para a loira. – Vou te tirar daqui como se fosse uma refém de verdade. Só espero ser tão cruel quanto o Lorde. Então, me desculpe.

Peguei-a pelos cabelos e a puxei em direção à porta. Sophie começou a gritar enquanto subíamos as escadas. Comensais nos olhavam e eu mantinha uma máscara fria no rosto.

– Milorde?

– Não atrapalhe, ou terá um destino pior do que o dessa sangue-ruim – falei entre dentes e tinha certeza de que Sophie, inteligente como era, estava simulando algumas lágrimas.

Quando cheguei até os limites da propriedade larguei seus cabelos e segurando-a pela mão ainda de forma violenta, aparatei.

Imediatamente peguei minha varinha e livrei-a das cordas.

– Isso doeu – ela reclamou como uma criancinha – puxe meus cabelos de novo e será um homem morto – falou e em seguida deu-se conta de que era exatamente essa a minha sina.

– Desculpe-me por isso, Soph – falei e comecei a realizar feitiços curativos simples nela.

– Abe? – ela me chamou e eu a fitei. Seus olhos verdes eram incríveis. Eu era apaixonado por eles desde a primeira vez que os vira.

Ok, paixão era sem dúvida uma palavra perigosa, talvez fascinação fosse mais adequada, no entanto ela estava próxima demais de mim, e mesmo toda machucada era linda e eu queria matar quem quer que fosse capaz de torturá-la.

– O que foi? – perguntei.

E então ela me beijara, simplesmente. Levei minha mão esquerda até seu rosto e tinha que admitir: eu estava sim apaixonado por aquela garota. E isso ficava provado pelo o que eu tinha feito anteriormente. Eu acordava das trevas e ela era a primeira pessoa que eu procurava.

– Eu não quero que você morra – ela sussurrou enquanto colava sua testa na minha.

– Sabe que isso entre nós é impossível, não é?

– Claro que sei. Somos dois fugitivos, não é mesmo? Você não pode entrar na Inglaterra, eu não posso entrar na França. O que acha de irmos para, sei lá... Amsterdam?

Eu ri.

– Vamos nos livrar primeiro do Lorde das Trevas em minha cabeça. Então depois conversamos.

O silêncio tomou conta de nós. Era obvio que as palavras anteriores eram vazias e vãs.

E então ela o quebrou.

– Isso é uma despedida, não é?

– Sim – respondi com a voz fraca.

– O que fará agora?

– Se eu te contar, você não irá permitir – falei sério. – Quero que avise a Ordem sobre o quartel general. Quero-os lá dentro em uma hora, só assim meu plano dará certo. Você tem uma hora, Soph, lembre-se! Matem os comensais. Acabem de uma vez com isso tudo.

– Abe?

– Hm?

– Sentirei sua falta.

– Eu também, mon bijou.

– Odeio dizer adeus – ela disse e fiz uma careta. – O que foi?

– Minha cabeça dói. Acho que não irei durar muito tempo.

– Abe...

Não deixei ela terminar de falar, puxei-a pela cintura e dei-lhe um último beijo terno.

– A Mansão Dolohov é o esconderijo de Voldemort. Se ele sumir, provavelmente estará na Mansão Parkinson ou... ou na antiga Mansão dos Lestrange. Draco sabe onde são todos esses lugares. Adeus, Soph.

Empurrei-a e afastei alguns passos aparatando antes que ela me impedisse de ir. E então minha sina veio a minha mente.

Eu deveria morrer.


Sometimes I wish for falling, wish for the release
Às vezes desejo cair, desejo libertação

Wish for falling through the air to give me some relief
Desejo cair no ar para me dar algum alivio

Because falling's not the problem, when I'm falling I'm at peace
Porque cair não é o problema, quando estou caindo estou em paz

It's only when I hit the ground it causes all the grief
Apenas quando chego ao chão que sinto a dor

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