29 novembro, 2010

Cap. 7 - Pleasure

Sentia o cheiro dele penetrar em minhas narinas e impregnar em minhas roupas. Seu toque leve e possessivo sobre meu corpo, seus beijos quentes e desenfreados, seus suspiros baixos inerentes aos meus sussurros. Cada toque, cada beijo, cada olhar, eu guardava na memória como se fosse precioso e talvez eu soubesse que era.
Senti ele tocar meu ombro.
–Hermione... – ouvi ele dizer, mas não parecia ser sua voz.
Não dei importância e continue investindo em seus beijos com volúpia.
–Hermione, acorda! – senti desta vez alguém me empurrar e acordei assustada.
No final das contas aquilo não passara de um sonho e era Lilá que estava tentando me acordar. Céus! Eu estava ficando louca.
Eu estava sonhando com Draco e seu corpo nem um pouco lindo. A ironia... como eu a amava. Não! Eu não devia pensar nele assim, pelo menos por enquanto.
–Você está atrasada, Hermione.
Ok, eu teria tempo para discutir com a minha mente insana depois, literalmente pulei da cama e saí em disparada para vestir meu uniforme e estava quase saindo do quarto quando ouvi a voz de Lilá mais uma vez.
–Vai sem sapatos?
Merd*. Eu voltei e peguei meus sapatos, saindo finalmente de lá e os colocando no caminho. Tudo bem que alguns alunos que encontrei nesse meio caminho me olhavam curiosos e soltavam alguns risinhos debochados. Eu era a piada da vez e Merlin com a absoluta certeza não ia com a minha carinha de anjo.
Todos pareciam prontos para presenciar mais alguma loucura minha. Decididamente, cantar bêbada, na frente de todos, para Draco, não foi a coisa mais inteligente que já fiz.
Era a segunda vez naquela semana que eu me atrasada para a aula, saí apressada para o salão principal para pelo menos comer algumas torradas, no entanto para variar, quase tropecei no meio do caminho. Por sorte não caí, mas continuei a correr com pressa, cheguei até minha mesa e fui me sentar do lado de Gina, já que Harry e Rony estavam nos evitando fazia quase um mês, desde a festa clandestina.
–Bom dia. – falei para Gina e ela me respondeu mecanicamente.
Percebi o quão distraída ela estava, fazia semanas que Gina não exibia um só sorriso sincero. Me dava mais vontade ainda de arrancar uma confissão da vaca da Pansy e seu cachorrinho Zabini, mas eu não conseguia pensar em como conseguiria. Peguei Gina várias vezes durante essa semana olhando Harry, por um momento até vi ele próprio fitá-la, mas logo virava o olhar e bufava irritado. Eu tinha que fazer algo. Eles tinham que voltar, e aqueles sonserinos mereciam uma vingança.
Levantei da mesa levando algumas torradas e corri para a aula de poções, aula com o morcegão era uma espécie de absolvição de pecados, porque era realmente um suplício.
Sentei do lado de Draco, ele estava entretido num livro e mal percebeu minha chegada, no entanto, não daria para conversarmos agora, a aula estava começando.
A poção de hoje era muito fácil de ser feita e quase ri quando o Snape perguntou quais eram os ingredientes. Como sempre minha mão estava levantada e ou ele adorava me ignorar ou havia um grande brilho na minha frente que ofuscava sua visão. Fico com a primeira opção. Não era possível que aquele morcego fosse fazer isso sempre. Ouvi Draco rir do meu lado. Era divertido? Ah, ele ia se ver comigo.
–Ninguém? – o morcego perguntou e eu pensei como seria bater a cabeça dele no quando-negro até eu ver seus miolos saírem um por um.
–Casca de Wiggentree, Muco de Verme Gosmento, Moly e Ditamno. – respondi sem permissão para falar, sabendo que viria mais um comentário idiota sobre como eu não conseguia me controlar.
Snape apenas limitou-se a lançar um olhar irritado para mim e continuou a falar.
–Alguém sabe como é o preparo da poção Wiggenweld?
Se eu fui a única que falei os ingredientes como ele espera que alguém saiba preparar? Na verdade acho que o Snape faz isso especialmente para me provocar.
–É só esmagar a Moly, cortar o Ditamno em fatias assim como a casca de Wiggentree. Depois acrescenta no caldeirão o Muco, a Moly e o Ditamno. Mexe até ferver e adiciona-se a casca. Depois se mexe em direção anti-horária até obter uma cor esverdeada. – Falei mais uma vez sem ser convidada.
–Sente tanto prazer em ser tão irritante, Srta. Granger? – finalmente ele perdera a paciência e a bronca estava vinda.
–Não. – respondi com minha raiva crescendo e sorri marota – Você sente?
Segundos depois eu fora colocada para fora da sala de aula com uma bela detenção. É... eu comecei meu dia com o pé direito.

O vento estava fraco, balançando meus cabelos presos em um coque fraco. Eu olhava para o lago negro que naquela época estava congelado. Apenas algumas semanas e já era natal. Teria que apresentar a peça de teatro na frente de toda a escola. Apenas saber isso já me arrepiava inteira.
–Aquilo foi divertido. – ouvi Draco falara atrás de mim e me virei.
–Para você que não recebeu detenção é realmente engraçado.
Draco começou a rir do nada, estava com um acesso de risada. Fiquei com medo, muito medo. Ele chegou até a curvar-se tentando conter-se.
–Draco...? – chamei temerosa e depois do que pareceram séculos ele conseguiu falar algo.
–Você não sabe como eu me contive naquela sala. Eu queria rir muito. Você não só respondeu o Snape, como realmente tirou ele do sério. Há essa hora a escola inteira deve saber.
Há essa hora a escola inteira deve saber.
Há essa hora a escola inteira deve saber.
Lá se ia por água abaixo minha tão respeitada carreira escolar.
Escutei até o barulhinho dela descendo pelo ralo. Ok, menos drama, Hermione.

Perdi aquele dia inteiro com aulas chatas e fui depois para a biblioteca. Procurava algo que me distraísse, quando ouvi uma conversa interessante, tentei me esconder por entre as estantes.
–Não agüento mais isso, Zabini, ele só vive pensando nela agora, odeio aquela sangue-sujo.
–Pansy, Draco disse várias vezes que não ficaria com você. Não é exatamente culpa da Granger.
–Ela é a culpada sim, Draco mal parece a mesma pessoa.
Vaca, eu não fiz nada com o Draco. Invejosa. Ai, como eu tenho raiva dessa garota! Quase me denunciei com meu acesso de raiva, mas consegui ouvir o resto da conversa.
–Vou separá-los e ela vai querer nunca ter entrado no meu caminho.
Eu estava começando a acreditar que Pansy deveria abrir um negócio, “Destrua o namoro alheio”. Mas tanto faz, ela não conseguiria acabar com o meu namoro.
Saí da biblioteca e assim que passei pela porta trombei com Harry. Ele me olhou surpreso e eu não sabia o que falar. Se já não era tão fácil ignorá-lo imagina quando ele está na sua frente.
–Harry... – comecei a falar, mas não adiantaria de nada, ele levantou-se e continuou seu caminho, me ignorando como se eu fosse apenas uma formiguinha passando no corredor.
Levantei-me também só dando conta agora do quanto eu sentia falta do meu melhor amigo. Ele era um idiota. Um completo idiota. Por que não poderia pelo menos fingir que estava tudo bem em eu namorar Draco? Afinal, não deveria ser um problema tão grande.
Sentei no degrau de uma escada e permite a mim mesma sucumbir mais uma vez às lágrimas.
Primeiro eu estava terrivelmente apaixonada por Harry e sofria por vê-lo com Gina.
Depois Draco vinha e mudava tudo.
Agora que estou apaixonada por ele, Harry e Gina terminam por causa de uma maldita armação. Armação esta que eu posso desmascarar.
Mas meu suposto amigo não fala comigo e Gina mal me olha. Só me resta Draco.
Mas não sei se acreditaria em mim, porque a vaca da Pansy e Zabini são seus amigos.
É, sou muito sortuda.
Levantei-me e fui direto para meu dormitório. Estava cansada. E ainda teria que monitorar, rotina era tão... deprimente.

A noite caíra tão silenciosa que eu mal percebi. Fazia alguns minutos que eu fitava de uma janela o céu e ele me parecia lindo, assim como a neve, que se assemelhava a um enorme cobertor, cobrindo toda a extensão da escola.
Comecei a cantarolar uma canção que não saia da minha cabeça, era tão bela e eu a adorava.

You are everything I need to see
Smile and sunlight makes sunlight to me
Laugh and come and look into me
Drips of moonlight washing over me
Can I show you what you want from me

A lua parecia sorrir para mim, como se me incentivasse a prosseguir a canção. Na verdade, ela, de certa forma, me lembrava de Draco. Sorri e me encolhi em pouco em razão do frio rigoroso daquela época.

Angel of mine, can I thank you
You have saved me time and time again
Angel, I must confess
It's you that always gives me strength
And I don't know where I'd be without you

Parei na hora de cantar quando percebi alguém atrás de mim, quase me assustei se não fosse eu descobrir que era apenas Draco.
–Não pare de cantar – ele sussurrara me abraçando por trás e relaxei em seus braços.
–Não quero cantar perto das pessoas, elas parecem loucas para presenciar mais um “show” meu. – falei ressentida, pois era verdade.
–É uma pena, adoro te ouvir cantar. – Draco falou beijando meu pescoço e senti um calafrio percorrer meu corpo, como sempre acontecia quando ele me tocava.
Estava tão relaxada que podia ficar anos ali com ele, mas eu sabia que não seria possível.
–Hermione, o que faria se eu pedisse para você quebrar algumas regras comigo? – ele perguntou animado.
–Diria não. – respondi firme, fazendo-o rir e logo deixei ele me puxar.
–Vamos quebrar regras, Srta. Granger.
Sabia perfeitamente que era arriscado corrermos sem rumo naqueles corredores iluminados fracamente por archotes, mas éramos loucos, e eu não dava a mínima para o que aconteceria.

Draco me levou para uma das torres da escola, quando cheguei estava cansada de subir tantas escadas, mas Draco não parecia nem um pouco cansado. Ele me olhou e antes que eu pudesse fazer algo, tampou meus olhos.
–Não olhe agora. – sua voz me parecia divertida e de certa forma, doce.
Eu o obedeci, deixando que ele me guiasse. No momento que ele abrira uma porta, senti o vento gelado da noite arrepiar minha pele. Logo, eu sabia que estava em alguma espécie de sacada.
–Abra seus olhos, Hermione.
Obedeci mais uma vez, para então ter uma das mais belas visões. Eu conseguia ver toda a extensão da escola, os terrenos, o lago negro congelado, até Hogsmeade e a floresta proibida, com sua mata fechada e perigosa e onde experimentei aventuras junto com meus amigos. Fiquei extasiada com aquela imagem que mal percebi Draco me abraçar novamente.
–Incrível. – fora somente o que eu conseguira proferir.
–Tenho algo para te dizer.
Senti seriedade em suas palavras, algo que eu nunca percebi em Draco. Virei-me para ele prontamente.
–O que?
–Pela primeira vez na minha vida eu estou apaixonado.
Eu sorri, seu tom era divertido e relaxado. E adorei ouvir o que ele disse.
–Dance comigo. – ele falou pegando minha mão e tentando me guiar. Mesmo que não houvesse canção alguma eu percebi que ele estava muito melhor agora, minhas aulas tiveram efeito finalmente.
Cantei mais um trecho da canção, olhando dentro dos olhos dele.

Angel of mine
Let me thank you
You have saved me time and time again
Angel, I must confess
It's you that always gives me strength
And I don't know where I'd be without you

–Linda canção, Srta. Granger. – Draco falou divertido girando-me em seus braços e me abraçando.
–E você dança muito bem, Sr. Malfoy. – falei no mesmo tom dele e ficamos apenas observando a paisagem.
Sem querer lembrei da conversa que ouvi mais cedo, de Pansy e Zabini. Acho que meus corpo se contraiu e Draco percebeu meu olhar triste.
–O que há de errado?
Eu não queria contar, mas precisava da ajuda dele.
–Acreditaria em mim se eu te contasse algo? – arrisquei.
Draco me olhou para em seguida abaixar seus olhos, como se tivesse duvidas.
–Acreditaria. – respondeu por fim.
–Pansy e Zabini armaram contra o namoro de Harry e Gina. – falei de uma vez.
Não olhei para ele, sabia o que viria a seguir.
–Tem certeza? Eu estava lá. Eu vi a Weasley ficar com aquele quintanista.
–Eu ouvi os dois conversando. Eles realmente armaram, Draco. – me virei para ele e encontrei seu olhar incrédulo.
 –Não sei.
Eu sabia porque ele não acreditava em mim. Viveu metade da vida com Zabini e Pansy, é parecido com os dois, são amigos. É óbvio que preferiria acreditar neles.
Me afastei de Draco com raiva por ele ter estragado um momento tão lindo. Logo agora que eu mais precisava relaxar.
–Espera, Hermione, onde vai? – ele perguntou.
Estreitei meus olhos e resolvi que estava precisando ficar longe dele por algum tempo. Saí de lá, mas é óbvio que ele me seguiu. Meus passos faziam barulho ao bater no chão e não me preocupei com isso.
–Por que está tão estressada hoje? – Draco perguntou atrás de mim e fiquei quieta. – Qual é o seu problema?
Meu problema? Não tenho nenhum problema! – falei virando-me para ele e permaneci com a face próxima demais.
Sentia raiva. Muita raiva. Algo que eu nunca sentia.
–É óbvio que algo está errado.
–Você está errado. Eu estou errada. O mundo está errado. Satisfeito? – perguntei ironicamente para em seguida ele me prender contra a parede.
–O que não está me contando?
–Eu não estou contando algo? Por favor, Malfoy, reveja seus conceitos. Não era eu que estava chorando na sala precisa noite passada.
–Já disse que aquilo não foi nada. – Draco repetiu agora afetado.
Permiti-me lembrar do que acontecera.

:::Flash back:::

A luz crepitava fracamente no corredor onde eu andava. Sentia o vento fraco do ambiente, provavelmente vindo de alguma janela entreaberta. Não entendia às vezes porque deveria monitorar, poucos alunos desobedeciam ao horário de recolher-se e era um desperdício de tempo para os monitores. Mas, para minha sorte, podia escapar daquilo. Podia muito bem ir para a sala precisa, onde provavelmente meu namorado estava. Namorado... eu ainda não acreditava nisso. No entanto, mesmo que andasse para lá, talvez não quisesse encontrá-lo realmente. Meus olhos castanhos, ora tão concentrados, deixavam mostrar certa amargura. Estava cansada de todos ficarem em meu pé, contestando-me sobre o que fazia com Draco Malfoy. E os olhares de raiva das garotas naquele castelo me irritavam mais ainda. Que culpa tinha se eu era quem estava com o garoto mais desejado da escola?
Parara bem na frente da sala precisa, mentalizando o lugar para que a sala permitisse minha entrada. Logo a porta surgiu. Eu a abriu, mas o que vi quebrou meu coração ao meio.
Suluços, lágrimas. De Draco. Ele virou-se de costas, não querendo que eu o visse.
–Vá embora, Hermione. – Draco dissera passando a mão na face, tentando inutilmente secá-la.
–O que houve? – perguntei ignorando-o e aproximando-me dele – O que aconteceu Draco?
–Nada. – ele falou levantando-se e escondendo algo numa gaveta. – Apenas esqueça.
–Draco... – eu comecei a dizer, não sabendo ao certo o que falar, uma vez que eu nunca vira meu inimigo chorar, muito menos quando este é o cara que eu amo. – Sabe que pode confiar em mim, não é?
Aquilo soava tão patético e clichê que eu quis me matar, mas me limitei a ir até ele e a abraçá-lo. Draco me olhou, suas íris pareciam mais claras do que o normal e brilhantes em razão das lágrimas que ele derramara. Eu sabia que ele não queria mostrar fraquezas para mim, mas eu sabia melhor ainda que ele me fizera parar de chorar então era o que eu faria.
–Não importa o motivo que te deixou assim – eu sussurrei. – Eu sei só que tem um cara idiota na minha frente que eu amo.
Draco sorriu e me abraçou, capturando meus lábios com volúpia.
–Já faz um mês – ele sussurrou e eu me surpreendi. – Um mês que estamos juntos.
–E todos achavam que não duraríamos uma semana – eu falei divertida.
–Pansy ainda te incomoda? – ele perguntara do nada.
Draco vira a morena me irritar durante o intervalo das aulas, desde então ele vem me perguntando, sempre digo que não, no entanto sinto-me cada vez tentada a contar a ele sobre ela e Zabini e as armações dos dois.
–Não. – respondi simplesmente decidindo-me que eu teria que desmascará-los sozinha.
–O Potter está falando com você? – Draco voltou a perguntar jogando-se na cama de qualquer jeito.
–Não.
Respondi desanimada, sabendo que talvez demorasse mais ainda para Harry para de ser tão idiota.

:::Fim do Flash back:::

–Realmente Draco. Se aquilo não foi nada, meus problemas também não são nada. – respondi – Agora me solta.
–Admite que está com problemas então? – Draco perguntou ignorando minhas últimas palavras.
–Me solte. – repeti agora empurrando ele.
–Não. – Draco foi firme e segurou minhas mãos, deixando-as presas firmemente entre ele e a parede.
–Não estou brincando Draco. – falei entre dentes e com uma raiva crescente.
–Nem eu, Hermione.
–OK. – gritei.
Não percebi ao certo como tudo aconteceu, mas estávamos tão próximos e brigando tanto que fiquei desconcertada quando descobri que no minuto seguinte estávamos nos beijando, ou melhor, eu estava no melhor amasso da minha vida.
Draco soltara minhas mãos e as deixara livres para passear por suas costas, já ele me prendia ainda, mas pela cintura, puxando-me mais ainda de encontro a ele. Sugava meus lábios com tanta volúpia que me deixava anestesiada por vezes. Estavámos nos agarrando num corredor, no escuro, onde qualquer professor poderia nos pegar. Com a minha sorte a probabilidade disso acontecer era de 100%, mas Draco fora esperto e abriu uma porta e entramos. Continuamos a nos beijar de forma tensa e terna, Draco por vezes beijava meu pescoço, fazendo-me perder mais ainda a consciência.
Estávamos fazendo besteira, mas quem disse que eu me importava? Ele me pegou no colo e me colocou em cima de uma mesa. Eu tirei seu casaco e joguei em um canto qualquer.
 Depois abri um a um os botões de sua camisa, deixando sua pele alva à vista. Quando eu percebi também já estava sem minha própria blusa e respirava arfando, como se fosse difícil conseguir ar. Os beijos de Draco percorriam um caminho, ele beijava meus lábios, meu pescoço, meu busto, me excitando cada vez mais. Minhas pernas estavam ao redor do corpo dele e minhas unhas arranhavam suas costas. Percebi Draco parar por em momento e pensei que ele fosse desistir mais uma vez, mas ele apenas pegou sua varinha e conjurou um colchão. Me pegou no colo mais uma vez e me deitou nele calmamente, passando seus dedos na minha face com ternura.
–Eu te amo. – Ele sussurrou pela primeira vez aquelas palavras para mim e sorri abraçando-o mais forte e capturando seus lábios com desejo. Nem percebi quando me livrei da minha calça, apenas senti Draco segurar minhas coxas firmemente, com desejo e paixão. 
Eu sentia o corpo dele quente e excitado, beijando meus seios e me fazendo soltar suspiros de prazer. Eu estava quase chegando à loucura. Mas não me importava. Eu estava com ele. Logo senti ele invadir minha privacidade, senti a dor se aderir ao prazer. Olhei para ele, sua face parecia dizer “desculpe-me” por me causar dor e nunca ele me pareceu tão lindo. Aquela era a nossa noite. E estava longe de chegar ao fim.
Tínhamos nossas brigas, nossos desentendimentos, mas eu sabia que essa era a parte que eu mais gostava. O que era o amor senão um complexo de amor e ódio?

N/a: Música do cap: Angel of Mine do Evanescence.

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