19 novembro, 2010

Cap. 4 - Fear


Será que é normal que mesmo que tenha se passado uma semana eu ainda pense em um maldito beijo? Se não for, é lógico que eu não me impressionaria, afinal, não estou, definitivamente, bem nesses dias.
Harry não entende minhas repentinas crises existenciais e Rony, há essa hora, já deve ter desistido de entender. Mas que seja. Eu sinto raiva e vou descontar em quem eu quiser.
Entrei no salão principal e não me permiti olhar para o lado oposto ao que iria. Olhar focado na mesa da grifinória, não! Droga. Meus olhos são traíras. Olham para a droga da mesa da sonserina e pior, para aquela doninha. Foi sorte ele não ter me visto, mas será que foi sorte eu ver a piranha da Parkinson quase se agarrando a ele em pleno salão? Em público? Será que não dava para eles se insinuarem em outro lugar?
Desisti de tentar entender e fui até meu lugar. Peguei uma torrada, comia tão quieta que mal percebi Harry me olhando, só quando levantei meus olhos.
–O que foi? – perguntei.
–O que tem acontecido com você? – ele questionou me fitando com as íris esverdeadas.
–Nada – bela resposta, anta! “Nada” dá no mesmo que uma assinatura de que com certeza há algo errado. Pergunto-me: Onde está a minha inteligente de que tanto falam? Desceu pelo ralo enquanto eu tomava os vários banhos frios que venho tomando?
–Eu te conheço...
–Mesmo? – eu perguntara ironicamente e o fitei em desafio.
–Há algum problema e eu vou descobrir.
–Não há nada para ser descoberto, Harry. – eu sussurrei e decidi que o melhor seria sair de lá.
Andei para o saguão e olhei os terrenos enfeitados de neve. Lembrei na hora da guerra de bolas de neve minha e do Malfoy. Grrr. Eu não queria essas lembranças. Eu não queria que ele fizesse parte de alguma coisa boa em minha vida. Ele era um cretino.
–Como vai, Grangerzinha?
“Ok, agora é só pensar no diabo que ele aparece?” pensei sarcasticamente e me virei para olhar Draco.
Eu não disse nada, apenas o olhei de forma indiferente. Não queria me trair, novamente. E ele, bem... ele também me olhava de forma avaliativa e tinha ainda aquele sorrisinho canalha no canto dos lábios.Como eu o odiava!
–É Granger. Não faça variações com meu nome. E o que quer? – perguntei finalmente.
–Nada. – de novo o nada. Eu odiava essa palavra. Nunca vira alguma tão falsa quanto essa. Eu ri. – Não acredita?
–Parece que acredito?
Draco riu. Céus! Como ele conseguia ser irritante e ao mesmo tempo tão... lindo.
Desviei meus olhos. Eu não devia continuar ali.
–Você tem me evitado todos esses dias... – Draco sussurrou. – Só por causa de um beijo?
–Não, Malfoy. Não é por causa do beijo. – Quem eu quero enganar? ‘Tá escrito na minha cara que é por causa do maldito beijo. – É só que... o problema é você. Você é um sonserino. O sangue-puro. Você me humilha.
Vi algo em seus olhos. Seria mágoa? Com certeza não, mas de algum modo, aquilo não me agradou. Eu estava ferindo ele ou era só impressão minha?
–Realmente... você é esperta. – Malfoy falou com os olhos agora no horizonte – Muito esperta por não se deixar enganar tão facilmente.
O que isso queria dizer? Era uma confissão de que tudo não passava de um modo para me machucar? Seria só uma forma de responder meus maus modos? Como ele conseguir ser tão complicado?
–Adeus, Granger – dissera afastando-se e eu me senti, repentinamente, estranha.
Ele tinha algum segredo. Deveria ser isso. Mas que droga! Eu deveria ficar longe dele, mas não, estou aqui, morrendo de curiosidade para entender essas repentinas mudanças em seu humor. Eu não preciso me preocupar com isso, mas não. Sou um ser que gosta de sofrer, de ser torturado. Sou masoquista. E vou, mais uma vez me meter onde não fui chamada. Vou descobrir o que há por trás dele. Ninguém consegue guardar segredos para sempre.    

:::  :::

Eu estava com medo. Acabei de receber uma mensagem. A professora McGonagall queria me ver na sala dela. Era óbvio que devia ser uma bronca. Será que descobriram que era eu e o Malfoy que o Filch estava perseguindo aquele dia? Não. Não poderia ser isso.
Cheguei no andar da sala dela, fitei a porta. Definitivamente, eu não queria entrar. Será que ela perceberia se de repente eu pulasse da torre de astronomia primeiro? Respirei, não tinha escapatória. Abri a porta.
Para minha absoluta surpresa, havia outras pessoas lá, ou melhor, monitores, até o Rony estava lá. Fiquei aliviada, devia ser só mais uma reunião. Me sentei na cadeira que me foi oferecida e nesse meio tempo vi Malfoy chegar também. Fechei a cara na hora.
–Desculpe chamá-los de repente... – McGonagall começou a falar – Mas, como sabem, o Natal é dentro de algumas semanas. E, decidimos fazer algo de diferente. E já vou dizendo. Isso é obrigatório para os monitores.
Me remexi na cadeira, se era obrigatório era porque ninguém aceitaria.
–Vocês devem encenar uma peça na noite do baile.
Eu ouvi certo? Hermione e encenar só cabiam em uma mesma frase se houvesse um não no meio.
–Desculpe, professora, mas não acho que seja uma boa ideia.
–Mas é claro que é Srta. Granger, essa é uma das mais antigas tradições da escola que se perdeu no tempo. O teatro fazia parte do currículo escolar dos alunos. E, ainda que hoje não faça, seria interessante recuperá-lo.
–Mas então, por que não propõe para os alunos que se sintam bem atuando?
–Tem algum problema com teatros, senhorita?
Deus do céu! Se eu tinha problemas? Era óbvio que eu tinha. Nunca seria uma boa atriz, nunca.
–A Granger não sabe atuar... grande novidade. – ouvi Malfoy sussurrar para alguém atrás de mim.
Que ódio. Eu o odiava com todas as forças.  E o maldito orgulho se apossou de mim.
–Claro que não, professora, na verdade, sou uma ótima atriz. – eu falara totalmente falsa. Eu e minha grande boca que não conseguia ficar quieta! – na verdade, eu adoraria fazer o teste para o papel principal.
QUÊ? Eu disse isso mesmo? De onde eu tirei isso? Não. Não. Eu não posso atuar.
–Ótimo. – McGonagall dissera anotando meu nome em um papel. Devia ser minha sentença de morte. Tinha que ser isso. Como eu sou burra!
Saí da sala com as pernas quase moles. Não podia acreditar no que acabara de fazer. Agora sim eu me jogava da torre da grifinória.
–Não sabia que gostava de teatro, Granger. – Draco comentara.
“Acredite, nem eu sabia!” pensei ironicamente.
–Pois é. – eu disse sem voz.
Ouvi Draco rir. Com certeza minha voz devia estar muito engraçada. Eu disse algo como “Vou para a aula” e saí de perto dele. Era perigoso continuar ali.
Durante o dia eu mal prestei atenção nas aulas. Eram todas chatas. Transfiguração. Feitiços e Defesa contra a Arte das Trevas. No fim do dia me avisaram que os ensaios começariam no dia seguinte. E eu ainda custava a acreditar que iria realmente me humilhar na frente de toda a escola.

Quando entrei no salão comunal para deixar minhas coisas lá e seguir para a monitoração eu vi uma cena horrível. Harry estava com Gina no sofá em uma cena que deveria ser censurada. Não dava para falar onde um começava e o outro acabava, estavam atracados de forma tão indecente que eu tinha certeza que Rony os mataria se os visse. Eu senti um bolo formar-se na minha garganta. Subi para o dormitório e deixei as malditas lágrimas caírem. Deixei minha mochila na minha cama e enxuguei meu rosto. Não iria deixar isso me afetar. Voltei para a sala comunal e passei por eles como se não os visse. Fora fácil. Estavam distraídos demais com a boca um do outro.
Enquanto eu andava devagar pelo corredor, eu sentia toda a dor voltar. Como eu era idiota por chorar. Mas ainda assim, eu não sabia como impedir as lágrimas de virem.
Eram tantas coisas para me preocupar. Entretanto minha mente estava ocupada demais se martirizando. Parei de andar encostei-me na parede fria. Deslizei lentamente por ela, até alcançar o chão e me sentar nele, segurei minhas pernas com meus braços e apoiei a cabeça na perna, como uma criança. Chorava sem me importar com o mundo. Era como se eu quisesse deixar as lágrimas levarem tudo embora.
Senti alguém perto de mim. Quem quer que fosse, eu queria que fosse embora. Mas não. A pessoa abaixou-se e tentou me fazer fitá-lo.
–Vá embora. – eu dissera soluçando.
–Não posso. – a voz arrastada se fez ouvir.
“Deus, por que não posso ter paz nessa escola?”
Me levantei. Não iria ficar ali. Ele segurou meu braço.
–Me deixe, Malfoy. Será que não consegue ver que quero ficar sozinha?
–Chorando? Lamentando sua maldita dor? Vá em frente. – Draco me soltou e cruzou os braços em deboche. – Vamos Granger. Chore mais.
Fiquei desorientada. Como ele conseguia me confundir tanto assim? Respirei fundo. Ainda chorava. Mas não queria.
–Por que nada pode ser do jeito que quero? – perguntei.
–Nada é do jeito que queremos. – Draco respondeu ainda indiferente.
–Por que está aqui?
–Porque tem uma garota idiota chorando no corredor. E esta idiota acha que sou um cretino e estou tentando provar para ela que não sou quem ela pensa.
Ok. Isso me deixou sem fala. Draco não deveria se importar comigo. Nunca o fez, de qualquer modo.
–Para quê isso?
–Simplesmente cansei das pessoas terem a ideia errada de mim.
Seria realmente isso? Eu não iria ficar pensando em como entendê-lo. Estava cansada de decepções.
Me sentei no chão novamente e ele veio sentar-se do meu lado.
–E então... O que houve dessa vez? – ele perguntou relutante.
Eu o olhei e sorri. Ele, com certeza, não queria saber.
–Não precisa fingir que se importa com meus problemas, Malfoy. – sussurrei. – Eu sei que não.
–Nossa... e eu que pensava que não tinha como você ser mais antipática. – Draco falou e eu ri. – Ótimo. Já esta rindo.
–Eu não quero voltar para lá. – eu dissera séria, um tempo depois.
–Para onde?
–Salão comunal.
Ele ficou em silêncio. Era óbvio que ele sabia o motivo. Eu não queria ter que ver Harry e Gina se agarrando de novo. Era muito mais tentador encontrar Rony e levá-lo junto quando isso acontecesse.
–Vem comigo. – Draco falara levantando-se e estendendo a mão dele para me ajudar. – O que foi?
–Não tem medo de ser infectado por uma sangue-ruim? – eu dissera brincando.
–Acredite. Eu tenho muito medo – Draco me respondeu e fechei a cara – Ora, vamos, deixe de ser tonta.
–Para onde vamos? – perguntei enquanto ele me guiava pelo corredor escuro.
–É surpresa.
Eu olhei para Draco. No fim das contas, ele não parecia tão cretino assim. Se era só fingimento aquilo, eu não poderia saber, mas esse Draco estava sendo melhor do que meu suposto amigo.
Alguns minutos depois, paramos na frente de uma parede. Na hora eu entendi.
–Desde quando sabe encontrar a sala precisa? – perguntei.
–É fácil. Depois que o grupinho do Potter foi desfeito ano passado, eu comecei a procurar a sala. E encontrei.
–Grupinho este que eu fazia parte e que você ajudou a entregar à Umbrigde.
–É a vida... – Draco dissera com uma piscadela e girou a maçaneta.
Quando passei pela porta, o lugar estava completamente diferente do que eu imaginara. Era agora uma sala ampla, cheia de almofadas no chão, uma lareira, e várias poltronas. Parecia uma sala comunal.
–Esse é meu refúgio – Draco dissera divertido e se jogando nas almofadas – Qualquer dia desses te mostro meu lugar preferido dessa escola.
Eu fiquei abobalhada. Draco Malfoy quebrara todos os meus conceitos a respeito dele. Loiro maldito. Avistei um livro jogado no chão e o peguei. Era de mitologia. Outra coisa nova para mim: Draco gostava de mitologia. Folheei o livro e parei na página de um mito em especial. Eros e Psique.
–O que está fazendo? – Draco perguntou.
–Lendo. – respondi me sentando em uma das poltronas.
–Qual mito?
–Eros e Psique.
–Ah sim… a união do amor e da alma. – Draco dissera de forma debochada e eu parei de ler. – o que foi?
–Acha ridículo?
Peguei-o desprevenido, ele não sabia o que dizer.
–Não ridículo... é que, não acredito que possa existir algo tão forte capaz de unir duas pessoas.
–Merlin! Eu ouvi isso? Você não acredita no amor. – eu dissera mais debochada ainda dele e deixei-o encabulado. – Malfoy. Você nunca se apaixonou.
–Melhor nunca ter me apaixonada do que chorar em corredores por amor.
Ok, isso foi pura maldade. Idiota. Levantei-me, mas antes eu pudesse sair da sala, ele me segurou. Odiava quando ele fazia isso.
–Não vá. – ele pediu. – Me desculpe.
Se antes eu estava surpresa, vê-lo pedindo desculpas me deixou mais espantada ainda.
–Quem é você e o que fez com Draco Malfoy?
Ele riu, será que era só eu que achava tudo aquilo estranho?
–Fique, Granger. – ele disse tomando o livro de mim – Conhece o mito? – perguntou e eu balancei a cabeça. – Então vou te contar a história.
Eu voltei na poltrona que estava e ele se sentou em uma outra, começando a me contar a história:
“Psique era a mais bela entre suas irmãs, mas enquanto elas já tinham conseguido casar-se, Psique não arranjava pretendente algum. Ela era bela demais e isso deixava Afrodite, a deusa da Beleza, com raiva.
“Ela então mandou seu filho, Eros, o deus do Amor, flechá-la, para que se apaixonasse pelo ser mais monstruoso que existisse. Mas, quando foi flechá-la, Eros foi embriagado pela beleza de Psique e flechou a si mesmo sem querer. Passou um tempo e, como ninguém se candidatava para casar-se com ela, seu pai consultou os Deuses e descobriu que ela, na verdade, estava destinada a casar-se com um ser monstruoso. Na verdade, Eros armou isso. Psique foi levada então para um palácio, seu palácio. Ela descobriu os prazeres do amor, pelo próprio deus do amor, mesmo acreditando estar casada com um monstro, pois não lhe era permitido ver a face de Eros.  
–Isso é triste. – comentei interrompendo-o – Estar casada com alguém, sem ao menos poder vê-lo.
–O amor é cego – Draco comentara. – E, de qualquer forma, isso é o que mais me chama a atenção. Ela o amava, mesmo que pensasse que ele era um monstro.
–Já admite que o amor existe?
–Não. – Draco falara e eu fechei a cara. – vou continuar a história.
“Eros não podia mostrar sua face a ela, porque senão sua mãe descobriria que ele não cumprira sua missão. Mas ainda assim, quando as irmãs de Psique a visitaram, convenceram-na a ver o rosto do marido. Psique o fez. Quando Eros adormeceu, aproximou uma lâmpada no rosto dele. Ela, então, ficou maravilhada com o que viu. Eros era o ser mais lindo que já vira. Sem perceber, derrubou uma gota de óleo da lâmpada nele, deixando uma ferida e acordando-o. O Amor estava ferido.
“Eros fugiu e Psique decidiu que tinha que reconquistá-lo. A primeira coisa a fazer era ter o perdão de Afrodite, e esta a incumbiu de tarefas que julgou que Psique nunca conseguiria cumprir. A primeira era separar grãos em uma noite. Ela, de fato, conseguiu. A segunda era conseguir lã de ouro que alguns carneiros produziam. Ela cumpriu essa tarefa também, deixando Afrodite furiosa. A terceira era conseguir água pura de uma nascente, mas era em um lugar íngreme, sendo assim, as águias de Zeus a ajudaram. E a quarta tarefa era conseguir um pouco da beleza de Perséfone, a esposa de Hades, deus dos mortos. Afrodite pensou que Psique não voltaria viva. Entretanto, depois de conseguir a beleza da deusa, durante o caminho de volta, Psique pensa que sua beleza já estava gasta e abre a caixa, adormecendo em seguida. Eros, já curado, vai atrás dela e recoloca a beleza na caixa, despertando-a e mandando que ela levasse a caixa à sua mãe. Enquanto isso, Eros pede a Zeus que torne Psique imortal, ele é atendido. Anos depois eles tiveram uma filha, o nome dela era Prazer. 
–Bela história. – eu dissera sorrindo.
–Minha preferida da mitologia grega. – Draco falou com o olhar longe. – A propósito, Psique quer dizer alma.
Draco não acreditava no amor, segundo dizia, mas sua história preferida tinha isso como tema, como entender uma pessoa dessas? Ele era muita confusão para a minha pobre mente. Levantei-me e peguei o livro de suas mãos.
–Acho que você não se importará em me deixar lê-lo. – eu disse divertida e vi um sorrisinho formar-se no canto de seus lábios.
–Divirta-se. – ele dissera indo em direção à porta.
–Aonde vai? – perguntei arqueando as sobrancelhas.
–Para o meu dormitório.
– E como posso ter certeza de que você não vai trazer o Filch aqui, por exemplo, ou o Snape. Tudo para me ferrar?
Draco riu mais uma vez, sonserino idiota. Ele voltou então, me fitando com curiosidade.
–Você não pode ter certeza. – sussurrou – De qualquer jeito você vai ter que confiar em mim. A menos é claro – ele começara a falar dando uma passo na minha direção, um passo perigoso e eu, dei um passo para trás – que você queira – outro passo dele pra frente, outro meu para trás – que eu fique – eu estava ficando com medo. Ele se aproximava cada vez mais – aqui. – senti uma almofada atrás de mim de repente e caí em cima dela, não antes de eu ter feito a burrice de agarrar o pulso de Draco e ter o levado junto. – com você. – ele terminou de dizer com a boca próxima a minha.
Aquele hálito estava me deixando louca de novo.
–Não mesmo. – respondi quase sem voz.
–Diga alto, Granger. Diga que não quer que eu fique.
–Eu não quero... que você fique...aqui. – eu disse com meus olhos fixados na boca dele e me lembrei de como era beijá-lo.
Que droga! Foco, Hermione! Foco! Não faça isso consigo mesma.
–Vá embora. – eu quase gritei dessa vez e me levantei quase o empurrando.
Ouvi ele rir abertamente e alto. Que ódio.
–Boa noite, sangue-ruim. – Draco dissera para me provocar e quando me virei para protestar, ele já tinha ido.
Quem ele pensava que era para fazer aquilo tudo comigo? Ele era... apenas um garoto ridículo.
Quando me virei de volta para fitar a sala, havia uma cama. Eu realmente adorava essa sala.
Não precisaria voltar e ter que encarar Harry, nem Gina. Ficaria sozinha. Pelo menos, de alguma forma assustadora, Draco conseguira me animar. Chega de lágrimas. Eu não as queria.
Deitei-me na cama e no momento que coloquei minha cabeça no travesseiro, o perfume inconfundível dele veio até mim. Dormir naquela cama seria tão difícil como se ele estivesse ali.


N/a: Gostaram? Não?
Hum... o mito eu coloquei aqui porque tem uma ligação com a história, em breve vocês verão. Logo eu posto o próximo. :*

0 comentários:

Postar um comentário

Não faça comentários com conteúdo preconceituoso ou com palavras de baixo calão.
Respeite as opiniões expressas no blog, bem como opiniões de outros leitores.
Faça comentários sobre o tema da postagem.
Leia também a Licença do blog
Volte sempre. Obrigada.