24 novembro, 2010

Cap. 6 - Party


Narração by Hermione

O dia frio me atingia de um modo cortante. Sentia minha pele arrepiar-se, meu corpo pedir roupas quentes. Mas ainda assim, eu continuava naquela banheira morna.
Não me dei ao trabalho de esquentar a água. Não me importava de qualquer forma. Apenas lembrava-me calmamente dos dias que tive. Ou melhor, das surpresas que houveram. Às vezes pensava que fora tudo um sonho. Uma ilusão infantil de minha mente.
Encostei a cabeça na borda da banheira e permiti-me recordar.

:::Ínicio do Flashback:::

Eu tomava o café da manhã lentamente. Não teria nenhuma aula, já que era sábado finalmente. Eu ainda não acreditava nas palavras dele. Fora só uma pergunta. Que mal faria se ele me respondesse? Mas não. Ele negava-se a me responder e ainda fugia de mim! Idiota. Só por causa de uma pergunta! E me evita ainda por cima. Sonserino maldito!
Sem pensar olhei para a mesa dele. Draco não estava lá.
–...E então você vai? – ouvi a voz de Gina e só então eu lembrei que ela estava falando comigo.
–Ah, aonde? – perguntei me virando para ela, finalmente prestando atenção.
–Para a lua, Hermione. – a ruiva respondeu sarcasticamente – Acorda, o que aconteceu com você? Está distraída e suspira pelos cantos. Opa, peraí! Você está gostando de alguém. – Gina afirmara sorrindo e me deixando corada.
–Eu? Não. Está louca? – falei baixando os olhos para minha torrada.
–Não minta para mim. Quem é ele?
–Ninguém, Gina. – repeti para a minha suposta amiga – E, aliás, do que você estava falando agora pouco?
–De uma festa. Na sala precisa, hoje à noite.
Aparentemente os alunos adoravam ir à sala precisa ultimamente. Incrível, fora só a Armada de Dumbledore ter descoberto a sala e agora era domínio público.
–Uma festa clandestina eu suponho. – eu falei olhando ela severamente – Se formos descobertos...
–Ninguém vai descobrir. Poucos foram convidados.
–E o que o Harry acha disso? – perguntei passando geléia em outra torrada.
Logo vi Gina hesitar e me dei conta de que Harry ainda não sabia.
–Veja bem Hermione, eles não iriam deixar o Harry entrar. Sabe como sonserinos são...
–Espera. Sonserinos que estão organizando a festa? – perguntei e ela confirmou com a cabeça. – Nem pensar que eu vou.
Se um sonserino já me causava problemas, o que pensar de um grupinho inteiro? Decididamente, essa festa não era lugar para mim.
–Ora, vamos Mione. Não será tão ruim.
–Vou pensar. – eu falei terminando meu café.
No entanto eu tinha certeza. Eu não iria à festa.

:::  :::

–Aquela é Hermione Granger? – ouvi um garoto do sétimo ano perguntar para outro atraindo minha atenção. – Uau.
–Eu não devia ter vindo. – sussurrei para Gina ao meu lado.
–Relaxa, Mione. Você irá se divertir. – Gina dissera se dirigindo para algum lugar em especial e eu a segui.
Descobri logo que ela ia para o bar. Sentia a atmosfera animada de lá. A maioria era do sexto e sétimo ano, por isso reconheci alguns rostos. Havia sonserinos sim, mas estes nunca mexeram comigo, o que era bom, eu acho.
Gina me entregou um copo de alguma bebida, eu não devia beber, mas pouco me importava. Era uma festa e eu queria me divertir.
–Eu já volto Hermione. – Gina falou se afastando de mim.
Eu estava adivinhando que ela me deixaria sozinha. Era típico dela. Entretanto alguém se aproximou de mim, alguém que eu já fazia ideia de quem era. Ouvir sua voz fora só uma confirmação.
–Hermione Granger em uma festa de sonserinos, quem diria?
Eu sorri. Este era o Draco debochado que eu conhecia. Virei-me para ele e fiquei maravilhada. Ele estava lindo e eu sentia também um perfume leve e entorpecente vindo dele.
–Malfoy... decidiu falar comigo finalmente ou vai fugir de novo? – provoquei bebendo minha bebida e sentindo-a queimar minha garganta ao descer.
–Cuidado com isso. – Draco falara ignorando meu comentário e apontando meu copo.
–Já tem uma resposta? – eu perguntei sabendo que aquilo iria irritá-lo.
Draco apenas me ignorou novamente e me olhou de cima a baixo. Eu me contraí. Sabia perfeitamente que estava linda como nunca. Olhei para um dos lados não querendo sustentar o olhar dele. Acabei por fitar um espelho e através dele, eu me vi. Usava um vestido até a metade das coxas. Da cintura para cima era branco, da cintura para baixo era preto. Era lindo e eu o adorava. Minha maquiagem escura completava mais ainda minha aparência um pouco desleixada, mas bela, uma vez que meus cabelos estavam lisos e arrumados de maneira para parecerem despenteados, com fios soltos, dessincronizados.
–Devo dizer... você está linda. – Draco falou me deixando corada.
Peguei outra bebida. Era muito boa, e eu ainda não sabia ao certo o que tinha nela, mas tinha um gosto meio adocicado.
–Granger...
–Sim?
–Você ainda me odeia? – ele perguntou olhando-se intensamente.
–Você gosta de mim? – repeti a pergunta me esquivando e quando vi que ele não responderia, sai de lá.
Me dirigi até a pista de dança. Tocava uma música animada e comecei a dançar. Logo vários garotos estavam ao meu redor. Eu era uma nova garota, uma garota que eles nunca viram. Eu era uma novidade, ou para eles, apenas uma carne fresca. Mas por algum motivo, eu não dava a mínima. Queria apenas me divertir.
Eu movimentava meu corpo de um modo que nunca fizera antes. Dançava de modo sensual, provocante. Pelo canto dos olhos eu vi Draco me olhar. Ele estava realmente irritado, uma vez que eu era o centro das atenções e todos os garotos naquela sala pareciam me desejar.
Entornei meu copo e me deixei levar pelo som. Mas eu precisava de mais bebidas.

:::  :::

Narração by Draco

Quem ela pensa que é? Ela não deveria ficar rebolando daquele jeito, não com aquele monte de cavalos flertando em cima dela. Eu podia apostar que tudo aquilo era para me irritar. A maneira provocante de dançar, a maquiagem pesada, a roupa aderindo em seu corpo.
Merlin! Eu tinha que fazê-la parar antes que a coisa ficasse sem controle.
Fora que ela bebia sem parar, logo ficaria completamente bêbada. E pergunto: Onde a pequena Weasley se meteu que não estava de olho na Granger?
Olhei para a sala tentando procurá-la, mas as luzes eram intensas, coloridas e por vezes escuras. Percebi Pansy conversar de forma animada com algum cara e estranhei vê-la tão feliz, como se algo que planejara tivesse dado certo. No entanto, não dei importância, eu tinha que achar a Weasley.
 Entretanto assim que eu virei para um canto eu percebi a atmosfera mudar levemente e uma nova música começar a ser tocada. Era rápida, com um solo de guitarra no começo e me espantei ao reconhecer a voz.

Hey there, Father
I don’t wanna bother you
But I’ve got a sin to confess
I’m just 16 if you know what I mean
Do you mind if I take off my dress?

Eu tinha que confessar, ela cantava de um modo provocante, que devia ser até proibido. No entanto, não havia nenhum resquício de uma garota tímida e inteligente. Apenas uma mulher atraente, que me fizera paralisara ao cantar. E o pior, Hermione olhava para mim. Não sei o porquê, mas aquela música não combinava em nada com ela.

Don’t know where to start
Let me get to the good parts
Might wanna cross up your legs
I’ve got envy, I’ve got greed, anything that you need
And I’m not above having to beg
There was this boy who tore my heart in two
I had to lay him eight feet underground

Hermione cantava para mim, para me irritar com seu modo sensual e indiferente. Eu sorri e me encostei a um pilar, olhando diretamente para ela. Não podia fazer nada, mesmo que eu quisesse estuporar cada garoto que estava embaixo do palco aos seus pés.
Hermione tinha potencial, isso eu tinha que admitir, no entanto dizer que eu estava apaixonado... eu simplesmente não devia dizer.

All I need is someone to save me
Cause I am goin’ down
And what I need is someone to save me
Cause I am goin’ down, all the way down

Salvação. Todos nós dois precisávamos disso. E por incrível que pareça, eu não podia ser salvo por ela. Eu tinha um destino que ninguém podia mudar. Nem eu mesmo.
Se paixão era o que ela queria, eu podia ajudá-la, mas eu nada mais podia fazer.

Well, hey there, Father
There is just one other thing
I have a simple request
I hear you know God could you give him a nod in my direction
I would be in your debt

Pergunto-me se tudo aquilo era somente efeito da bebida forte que ela tomara. Provavelmente o era. Por incrível que pareça ela estava mais deslumbrante ainda, cada som da sua voz, cada olhar lançado para mim, cada movimento que fazia com o corpo. Aquilo era muito melhor do que ouvi-la cantando em corredores, e convenhamos, a música que eu a escutei cantar era triste demais. Com certeza ela pensara no Potter.
Espero que ela nunca descubra que peguei uma de suas músicas emprestadas, e espero mais ainda que ela não tenha a feito para o Santo Potter. 

Perhaps there is something that we could work out
I noticed your breathing is starting to change
We could go in the back behind all these stacks of bibles
And get out of this cage

Ela sorriu ao cantar esse trecho e percebi que era uma mensagem para mim. Ela queria sair dali, fugir. E comigo. Sorri também. Eu a tiraria daquela sala.

There was this boy who tore my heart in two
I had to lay him eight feet underground
All I need is someone to save me
Cause I am goin’ down
And what I need is someone to save me
Cause God, I’m goin’ down, all the way down

Olhei para meu lado e percebi uma movimentação estranha. Reconheci de repente Gina Weasley. Mas o que me impressionou foi que ela não estava sozinha, estava com alguém e este estava beijando-a. Eu ri, fiquei impressionado. Ela devia estar com o Potter, mas estava traindo-o descaradamente, na frente de vários sonserinos. Então esse era o motivo por eu não encontrá-la. Gina estava ocupada.

I didn’t wanna do it, Father
But I caught him with another woman in the bed I made him
So I put him in a grave
And now there’s no one left around to get me off
When I want it to drag

Voltei minha atenção para Hermione. Os cavalos embaixo dela pareciam cada vez mais excitados, me irritando profundamente. O engraçado era que a maioria estava admirada por vê-la cantar e me olhar tantas vezes a denunciava. Todos estavam surpresos com essa nova Hermione. Entretanto, eu sabia que o que mais achavam estranho era a nossa troca de olhares.

The next day on the television they identified him
By the circumsicion that I made and now I’m on the run
But wait, why did I have to go and kill him
When he was the best I’d ever had
All I need is someone to save me
Cause I am goin’ down
And what I need is something to save me
Cause God, I’m goin’ down, all the way down

Fui até perto do palco, sabendo que me complicaria depois, mas se essa era a noite de loucuras, que fosse assim. Quem estava na minha frente me dava espaço para passar, sem nem ao menos eu pedir por isso.

I’m goin’ down
All the way down

Estendi minha mão e a tirei do palco. Era óbvio que todos falariam nisso amanhã, mas eu não estava nem aí. Eu estava com ela e iria me divertir.
Saímos da sala com os olhares sobre nós e tomei cuidado para não encontrar ninguém no corredor.
De fato não havia ninguém. Saímos correndo, sem destino, nem medo de sermos pegos por algum professor.

:::Fim do Flashback:::

Narração by Hermione

Fazia dois dias que a festa acontecera, mas as conseqüências dela ficaram, atingindo a todos de uma maneira intensa. Harry não fala mais com Gina, nem comigo, por estar tão próxima de Draco. Se ele soubesse realmente a verdade...
Saí da banheira e me enrolei na toalha, secando-me calmamente. Eu não devia ter bebido tanto, assim eu não faria o que fiz, não cantaria musica alguma, nem perderia Harry.
O que não entendo é como Gina pode fazer aquilo com ele. Desconfio que tenham a enfeitiçado. Com certeza tudo fazia parte de algum planinho idiota. A maioria das garotas nesse castelo querem namorá-lo. Ele agora é O Eleito, todas parecem querem abusar da fama d’O menino que sobreviveu.
Mas eu não tenho provas. Ele não acreditaria em mim. Não agora. Coloquei meu uniforme, pronta para enfrentar o dia, ou pelo menos, quase pronta.
Eu não queria ter que enfrentar Draco e suas perguntas, não agora que eu sabia a verdade.
Às vezes não sei qual prefiro, a mentira mais bem vestida ou a verdade nua.

:::Ínicio do Flashback:::

–Onde estamos? – perguntei enquanto Draco me puxava para algum lugar, estávamos subindo uma escada longa e eu senti certa ânsia em razão do excesso de bebida. Quando vi, estávamos na Torre de Astronomia. Fui até uma sacada e vi o céu, estava lindo e enfeitado de estrelas. Um vento gelado vinha até mim, esfriando minha pele, senti Draco colocar seu casaco preto em mim e sorri para ele, permitindo que ele me abraçasse por trás.
–Pensei que tivesse medo de altura.
–Como sabe? – perguntei surpresa por ele saber, mas naquele momento eu não sentia medo, provavelmente por culpa da bebida.
–Simplesmente sei – respondeu misterioso – Você canta bem.
–A resposta é não Draco. – eu sussurrei.
–Como? – ele perguntou confuso, obviamente não sabia do que eu estava falando.
–Sua pergunta. Eu não te odeio.
Eu estava falando a verdade, mesmo insultando-o e ficando com raiva dele de cinco em cinco minutos, eu não sentia ódio algum em relação a ele.
–Eu gosto de você, Granger. – Draco sussurrou no meu ouvido e sorri, sabendo que ele estava sendo sincero também. – Mas eu preferiria não gostar.
–Por que? – perguntei ainda olhando as estrelas brilharem.
–Amanhã você vai descobrir. – Draco falou. – Hoje não se preocupe com isso.
–Olhe! Uma estrela cadente. – eu falei como uma criancinha. – Faça um desejo, Draco.
Não sei se ele o fez, mas logo depois dissera com a voz debochada:
–Desejos nem sempre se cumprem. É uma perca de tempo.
–Às vezes vale à pena acreditar – eu falei virando-me para ele e ficando próxima demais. – Apenas acredite.
Fitar aquelas íris azuis era mágico. Peguei minha varinha e dei um floreio, fazendo uma proteção contra o vento gelado naquela torre. Olhei de volta para Draco e podia jurar que senti um arrepio percorrer minha espinha.
Draco me puxou mais para ele, e tocou meus lábios. O beijo era terno, lento e quente. Mas o que mais eu podia dizer? Eu estava apaixonada por ele sim, era essa a única explicação para eu ter me aproximado tanto dele.
Ele soltou-me e me lançou um sorriso.
–E você gosta de mim, Granger? – ele perguntou desafiador.
Desconcertei-me com a pergunta. Era justo ele fazê-la, mas ainda assim, eu não queria respondê-lo.
–Talvez – eu sussurrei – É perigoso me fazer perguntas agora, não estou no meu juízo perfeito. – falei evasiva.
–Terá que me responder um dia. Não poderá fugir.
Draco pegou sua varinha e conjurou um colchão. Sentou-se nele, olhando fixamente para a lua no céu.
–Você fugiu quando perguntei.
Sentei-me do lado dele.
–Mas respondi.
Vi ele deitar-se. E sustentar meu olhar.
–Já desistiu do Potter?
 Pensei seriamente nisso, era difícil ver Gina e ele juntos, mas percebi que antes era pior, o tempo me ajudava a esquecê-lo.
–Já. Já desisti. – falei baixo com a voz fraca, mas convicta.
Draco sorriu e eu sabia que isso era bom, deitei-me ao lado dele e ele me abraçou, pouco a pouco, não percebi o cansaço tomar conta de mim, acabei adormecendo, abraçada a ele.

:::Fim doFlashback:::

Olhei meu relógio, eu tinha algum tempinho antes da aula. Naquele dia, quando acordei percebi que Draco estava comigo ao meu lado. O sol estava nascendo e eu ouvi passos. Acordei Draco e nos escondemos, mas antes fizemos o colchão desaparecer. Ninguém nos pegou, felizmente. No fim, voltamos para nossas casas e eu com um bônus: uma desagradável ressaca que me fez jurar nunca mais ingerir álcool.
Ontem mal nos falamos, fiquei com Gina, ela ainda não acredita no fim de seu namoro com Harry e jura que não consegue lembrar-se de muita coisa daquela noite. O que eu sei é que Gina não é o tipo de garota que trai. Armaram contra ela e eu adoraria descobrir o culpado.
Sai do banheiro e me dirigi para a aula de História da Magia. Seria tediosa, mas ótima para colocar meus pensamentos no lugar.
No entanto antes que eu pudesse virar o corredor ouvi vozes e parei. Era a vaca da Parkinson.
–Estou adorando isso, Zabini. O Potter acredita que a namoradinha traiu ele, e a tonta não se lembra de nada. Foi ótima sua ideia. Tenho que admitir.
–Fale baixo, Pansy. Alguém pode te ouvir.
–Não tem ninguém aqui – ela falou entediada. – Não se preocupe, ninguém vai descobrir o que fizemos.
Então foram eles os responsáveis. Eles armaram tudo, Pansy e Zabini. Só podia ser. Me afastei daquele lugar antes que eles me vissem. Agora tudo o que eu precisava era arrancar uma confissão deles. Como eu faria isso? Eu não tinha a menor ideia.
Entrei na sala de aula e pude jurar que várias pessoas me acompanharam com o olhar até meu lugar. Decididamente, eu não devia ter cantado na festa, muito menos para o Malfoy. No fim agora entendo porque ele não queria gostar de mim. Teríamos evitado toda a falação ao nosso redor. Somos o assunto predileto dessa escola agora e tenho medo até onde isso irá.
Vi Draco entrar na sala e, assim como quando eu entrei, todos o olharam, no entanto nada o impediu de sentar-se ao meu lado.
–Isso é irritante. – ele falara baixo.
–Extremamente – eu concordei. – Quero só ver até quando eles falarão.
–Até surgir outro assunto mais polêmico, provavelmente. – Draco falara. – Vamos matar essa aula?
–O que? Claro que não, Draco. Acorda, não adianta fugir. – Eu falei estressada.
O professor Binns começou a dar a aula, mas eu não prestei atenção.
–Sabe... Acho que isso vai funcionar. – Draco sussurrara.
–O que irá funcionar? – perguntei confusa.
–Nós. – Ele falou baixo exibindo um sorriso. – E garanto que será... divertido.
Se antes eu já estava receosa, agora eu estava mais, no entanto eu queria Draco. Queria ser alguém para ele e não a eterna Sangue-ruim.


N/a: A música no cap é Goin’Down do The Pretty Reckless. A banda é recente, a tradução vcs encontrar aqui.

Espero que tenham gostado.

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