04 janeiro, 2011

Cap. 10 - Forgiveness

Narração by Draco

Eu andava de um lado para outro, era muito provável que se eu continuasse a fazer isso, um buraco surgiria no chão. Mas eu não me importava. A gola daquela roupa me irritava, as mangas mal me deixavam mover meu braço e o colete de couro por cima da minha roupa estava me dando calor.
–Maldita moda renascentista! – gritei assustando Nott e Zabini que estavam ali comigo esperando que todos ficassem prontos para que a peça começasse.
–Calma Draco. Relaxa, e pare de andar que nem um hipogrifo perdido. – Zabini me dissera e lancei a ele um olhar maligno.
–Onde eu estava com a cabeça quando aceitei esse papel ridículo? – perguntei para mim mesmo.
–Você não aceitou. Você foi obrigado. – Zabini novamente me provocara.
–Juro que se eu pudesse mover meus braços direito, te estrangulava.
–Olhe pelo lado bom, Draco. – Nott dissera rindo – Hermione estará linda em um vestido renascentista.
De fato isso foi a única coisa que me animou e me deixei pensar nela. Eu ainda não havia pensado em nada para fazer com que ela voltasse para mim. E estava só perdendo meu tempo. O que fazer?

Narração by Hermione

–Será que eu preciso mesmo vestir isso? – perguntei tentando me esquivar das meninas que tentavam a todo custo me colocar um apertado corset ( corset é um espartilho).
Eu não estava gostando nem um pouco disso.
–Precisa Hermione! – Ana me disse já com seu traje devidamente vestido e com os cabelos loiros presos em um coque que deixava alguns fios soltos.
Mas eu percebia que nem ela estava feliz com aquela roupa exagerada.
–Vamos, logo, daqui a pouco ficamos sem tempo. – Gina dissera e eu finalmente concordara.
Ela praticamente me esmagou quando apertou o maldito corset. Imagino como as mulheres da época agüentavam todo aquele aperto.
–Malditas roupas – eu falei com raiva, deixando que Gina me ajudasse a vestir agora um merinaque ( espécie de armação que dava forma à saia.)
Gina estava ali só para me ajudar com aquilo e era para isso que servia os amigos, para te torturarem com roupas antiquadas e horríveis.
–Com esse aperto não me lembrarei de nenhuma fala. – resmunguei para Gina, vestindo agora o vestido à moda francesa.
Ele era bege, tendo várias aplicações de pedras nele. Eram jóias, que serviam exatamente para uma coisa naquela época, representar posição social, status.
Olhei-me no espelho. Meu cabelo estava perfeitamente arrumado e minha maquiagem leve, mas valorizando meus olhos e lábios.
–Falta só isso. – Gina disse colocando uma tiara na minha cabeça e um belo colar em meu pescoço. – Agora você parece uma princesa. Pronta para encontrar seu príncipe.
De fato eu encontraria meu príncipe. E não demoraria muito.
–Ficará aqui ou lá no salão? – perguntei a ela.
–No salão, com Harry é claro, preciso aproveitar esse baile – a ruiva respondeu divertida.
Gina, como era mais sortuda, não teria que atuar, então não precisava vestir uma roupa antiga como eu. Na verdade o vestido azul dela ficava muito melhor nela, do que a roupa que eu usava.
–Vou junto com Ana e Padma então. – eu disse para Gina e nos despedimos.
Fomos até o lugar onde todos os atores estavam e parei bem na porta. A visão que tive me surpreendeu.
De fato, Draco parecia sim um príncipe.

(N/a: Para quem quiser uma ajudazinha para imaginar o visual do Draco e da Hermione no capítulo, olhem as roupas dos atores.)



Assim que ele me viu também estacou, talvez admirado com o vestido horrivelmente apertado que eu fora obrigada a vestir.
Se antes era difícil respirar imagine agora.
Ele veio até mim e sorriu.
–Você está linda, princesa. – ele disse e corei.
–Não imagina o trabalho que tive. Malditas roupas. – falei também sorrindo. – e não sou uma princesa, sou apenas a filha de um aristocrata.
–Não. Para mim é uma princesa. – Draco falou pegando minha mão e a beijando.
Eu só esperava não esquecer fala alguma quando a hora chegasse.
–Vamos para o salão, podemos aproveitar um pouco do baile.
Tínhamos combinado virmos juntos no baile, talvez ele achasse que ficando perto de mim recuperaria minha confiança. Talvez ele conseguisse. Somente talvez.
Fui com ele até o salão e quase previ que todos me olhariam com admiração e certa inveja. Primeiro: eu estava com Draco. Segundo: eu estava linda, pelo menos fora o que ele dissera.

Dançamos, rimos, bebemos algumas bebidas que achamos. Era fácil me divertir com ele. Em um canto me surpreendi quando vi Ana Abbott conversando animada com Neville. Já em outro canto estava Harry e Gina, dançando como jovens namorados apaixonados. Fiquei feliz em vê-los juntos, algo que eu não pensava ser capaz de fazer a alguns meses. Mas para minha infelicidade, a hora da peça chegara. Eu sentia até que caminhava para meu suplício.
Entrei devagar no palco armado no salão principal. Os alunos veriam agora um belo espetáculo de encenação e magia. McGonagall e Flitwick estavam ali enfeitiçando o lugar em que estaríamos, mudando a aparência de acordo com as cenas. O espaço fora enfeitado para parecer um jardim à noite. Eu andava calmamente e me abaixara para pegar uma rosa. A encenação começaria agora.

– Doce anjo. Será que você é apenas ilusão de minha mente? – Draco dissera, não. Na verdade era Adrian, o amante de Dorothy.
Eu fingi que me assustei.
–Por Deus senhor, não fales tão alto. Sabes perfeitamente que não posso vê-lo. – falei agora me levantando e segurando a rosa entre meus dedos.
–Tu podes, anjo. Tu podes tudo. Já levastes tudo que me pertencia. – Adrian aproximou-se e tocou minha cintura.
–Não toques em mim. Eu nem devia estar aqui, Adrian. – falei me esquivando dele.
–Mas estás. E sabes o quanto te seguras querendo tocar-me.
–Ora, desde modo vou embora. – disse me dirigindo para minha casa, comovida pela insolência dele.
–Não, anjo meu. Não se vás. Juro-lhe eu não a atormento mais. – Adrian falou segurando minha mão. Um gesto tão lento, tão perfeito. Mas não fora eu que me afetara. Fora Dorothy.
–Mas tenho de ir, meu amor. – disse pela primeira vez, olhando para ele como realmente o era, um amante. Sem máscaras e fingimentos. – Meu pai logo perceberá que não estou em casa.
–Aposto que já está no décimo sono, querida. Fique.
–Adrian, se me queres tanto, porque não lutas um pouco? Enfrente meu pai, não apenas a mim. – falei puxando minha mão e olhando-o como uma verdadeira senhora.
–Oh, Dorothy, sou um viajante. Vou de lugar a lugar, seu pai nunca daria sua mão a mim.
–Pois agora não terás mão, nem nada de mim. – falei e a escuridão tomou conta do lugar onde estávamos.

A cada mudança de cena isso aconteceria e as luzes só seriam acesas quando o cenário estivesse arrumado, o que levava poucos segundos. Com efeito, as luzes foram acesas e a cena mudara. Agora estávamos no interior de uma sala.

–O que queres Davis? – perguntei chamando-o pelo sobrenome.
–Tu, somente tu.
–Terá que perdoar-me. Não estou disponível. – falei com grosseria sentando-me em um sofá.
–Querida, sei que me amas. Já pedi sua mão, o que queres mais? – Adrian sentou-se do meu lado.
–Sinceridade talvez. – respondi me levantando.
–Desde quando não digo a verdade para tu? Sempre disse, meu anjo.
–Pois não acredito.
–Nunca duvides de mim. – Adrian levantou-se me segurando pelo braço, tentando não machucar-me, mas sim, apenas tocar-me.
–Solte-me.
–Como quiser, meu amor. – sua voz estava afetada e magoada.
Dorothy era de certa forma, determinada, e só descansaria quando tivesse um anel em seu dedo.

A cena mudou e dessa vez eu saí do palco, olhando a cena pela cortina. O lugar era uma espécie de bar, onde Adrian conversava com Jéremy.

–Já a conseguistes? – Antônio Golgstein, que fazia o papel do melhor amido de Adrian perguntou.
–Não. Dorothy é teimosa. Não confia em mim, preciso de mais tempo. – Draco respondeu.
–Ande logo. Temos que pegar a fortuna de Bartholomew antes que ele suspeite o motivo de você ter pedido a mão de Dorothy.
Bartholomew era meu pai, na peça, e seria interpretado por Ernesto Macmillan.
–Por favor, Jéremy. Não digas em voz alta. Já se livraste de Raven? – Adrian falou, olhando para o balcão, onde uma jovem estava.
Assim, como a atriz que a interpretava, ou seja, Pansy, Raven era tão suja como ela, podendo ser capaz de tudo. E ironicamente ela queria Adrian.
–Raven não desistirá de você. Não posso fazer nada.
–Ela não pode atrapalhar nosso plano. E também não pode procurar por Dorothy.
–Não posso controlar uma mulher, Adrian. E nem você poderá.

A cena dissolveu-se e dessa vez eu agi. Entrei no palco enquanto os dois garotos saiam. Era difícil andar com tão pouca claridade, mas assim que as luzes voltaram, eu estava em meu quarto, conversando com minha amiga, personagem que Ana fazia.
–E então, Dorothy, como vai sua aventura amorosa? – ela me perguntou.
Eu ri em deboche. Adrian finalmente pedira minha mão.
–Ele se casará comigo... e logo.
–Seu pai consentiu?
–Mas é claro. – respondi olhando-me em um espelho e ajeitando meu penteado.
Alguém entrara de repente no quarto. Era Raven.
–Oh, desculpe senhora. – Pansy falou e eu senti o veneno sair de sua boca. Cobra maldita. – queria apenas falar-lhe um segundo.
–Pois diga, Raven.
–É sobre o senhor Davis... – olhei para ela com interesse.
–O que tem o senhor Davis?
–Ah, descobri essa manhã ao ouvir algumas de suas conversas... ele é apenas um charlatão. Um encantador de jovens senhoritas, que quer destruí-la e a seu pai.

O que se seguiu a isso fora apenas cenas de brigas entre Dorothy e Adrian, a quebra do relacionamento dos dois e a triste descoberta de que tudo era verdade.
Agora que percebia, assim como eu fizera com Draco, Dorothy perdeu a confiança que tinha em Adrian e não permitiu que ele tivesse uma segunda chance. Senti-me estranha, mas não me deixei abalar. A peça teria que continuar.
Entrei novamente em cena.

–Quando tempo faz que não o vê? – Ana me perguntou, olhando-me com curiosidade.
–Tempo suficiente para tê-lo esquecido.
–E esqueceu?
–Não. – respondi, não sabendo agora se falava por mim ou por Dorothy, mas não pude descobrir, uma vez que a cena mudara.

Eu estava na sala, com Ernesto do meu lado e Draco à minha frente.
–Já disse para não colocar os pés em minha casa. – Ernesto falou.
–Desculpe, senhor, mas eu não poderia fazer isso. – Draco respondeu indiferente. – Arrependi-me verdadeiramente de meus erros e da minha vida de golpista. Amo a sua filha e nem percebi isso quando pedi a mão dela. Queria seu dinheiro, sim, é verdade. Mas agora, eu a quero.
Eu, que olhava para baixo, levantei meus olhos e sorri. Vi que era verdade, mas meu pai não vira isso.
–Repito: Saia da minha casa.
–Meu pai – eu começara a falar – Quero perdoar ao senhor Davis.
–Como? – Ernesto virou-se para mim.
–Eu o amo e não me casarei com nenhum dos outros que pediram minha mão. Eu quero me casar com Adrian. – falei convicta, mas assim como era provável, Bartholomew Collins não dera atenção a filha. Expulsara Adrian de sua casa e deu a Dorothy uma existência sem seu amor, dando-a em casamento a um senhor burguês que pedira sua mão.

Na cena a seguir eu estava sentada de frente a um piano. Meus dedos percorreram as teclas, produzindo uma melodia linda.
O que todos queriam era me ver cantar desde aquela festa, agora realizariam esse desejo.

I miss those blue eyes
Sinto falta daqueles olhos azuis
How you kiss me at night
De como você me beija à noite
I miss the way we sleep
Sinto falta de como nós dormimos

Aquela era uma música minha, que McGonagall me pedira para cantar. Mas sendo minha, podia muito bem representar algo de Dorothy, mas eram minhas palavras e a única hora em que eu não estava atuando. Olhei para Draco fixamente. Era para ele aquilo tudo.

Like there's no sunrise
É como se não houvesse nascer do sol
Like the taste of your smile
Como o gosto do seu sorriso
I miss the way we breathe
Sinto falta do jeito que respiramos

Eu sentia falta dele realmente e me arrependia por não ter ficado logo com Draco quando ele desmascarou Pansy em Hogsmeade. Era isso que eu queria com aquela canção. Dizer que eu não me importava, afinal de contas. Porque de certa forma, eu confiava sim, nele.

But I never told you
Mas eu nunca te disse
What I should have said
O que eu deveria ter dito
No, I never told you
Não, eu nunca te disse
I just held it in
Eu me segurei

Segurei-me sim, como sempre fazia, não permitindo muitas vezes que meus sentimentos superassem a razão. Eu queria voltar no tempo e dizer a mim mesma o quanto eu era idiota.

And now,
E agora
I miss everything about you
Eu sinto saudade de tudo em você
I can't believe that I still want you
Não acredito que eu ainda te quero
And after all the things we've been through
Depois de tudo que nós passamos
I miss everything about you
Sinto falta de tudo em você
Without you
Sem você

Eu o amava, eu sempre amaria, e sentiria sua falta quando não o tivesse. Naquele momento eu não via o salão inteiro afetar-se comigo e a canção, muito menos os rostos admirados e sonhadores dos alunos encantados com o espetáculo. Eu via Draco. Apenas ele.

I see your blue eyes
Eu vejo seus olhos azuis
Everytime I close mine
Toda vez que eu fecho os meus
You make it hard to see
Você torna isso difícil de ver
Where I belong to
Onde eu pertenço
When I'm not around you
Quando não estou à sua volta
It's like I'm alone with me
É como se eu estivesse sozinha comigo

Eu via seus olhos, antes de dormir, de madrugada quando eu acordava assustada, cedo quando eu despertava e percebia que seria apenas mais um dia sem realmente vê-lo, sem poder tocá-lo. Eu sentia falta de seus beijos. Eles me completavam.

But I never told you
Mas eu nunca te disse
What I should have said
O que eu deveria ter dito
No, I never told you
Não, eu nunca te disse
I just held it in
Eu me segurei

Cantei o resto da música apenas fitando-o e senti como se ele entendesse o que eu queria dizer. Eu o tinha para mim, Draco era meu. E ele sabia disso.
Todos aplaudiram quando eu acabei e me levantei.
Draco veio até mim, assim como estava escrito.
Ele segurou-me pela cintura e eu não o repeli como fizera toda a peça. Olhei para ele.
–Você me perdoa? – sua voz saíra arrastada.
–Sim. Eu te perdoo. – falei sorrindo e o beijei.
Senti seus lábios suplicantes e sabia que aquilo nada mais tinha a ver com o teatro. Eu não era Dorothy, e nem ele era Adrian. Aquele era o verdadeiro Draco.
–Vamos fugir. – era esse o final.
Ainda que fosse sem consentimento eles se casariam.
–Meu baile de noivado é amanhã. – Dorothy disse. – amanhã, quando todos estiverem ocupados vamos juntos. – falei entrelaçando os dedos dele nos meus.
–Então será amanhã, Dorothy. – Draco falou me abraçando e as luzes se apagaram.
Nos afastamos e ficamos parados, como o combinado, e quando as luzes se acenderam novamente, havia vários casais ao redor de nós. Uma valsa começou a ser tocada. Draco curvou-se para mim e eu o cumprimentei como uma dama do século XVIII. E assim como eu ensinara a Draco, ele começou a me guiar lentamente. Meu vestido volumoso, que antes me incomodava, agora se destacava mais ainda naquela dança, movimentando-se conforme eu dançava a valsa inglesa.
Draco retirou sua mão da minha cintura e me girou. Uma. Duas vezes. Fazendo-me, em seguida, voltar graciosamente para seus braços. Os casais ao nosso redor pararam, postando-se a nossa volta, como o ensaiado, como se observassem a nossa dança. Giramos pelo palco, executando os passos certos que ensaiamos na sala precisa. Draco postou-se atrás de mim, e segurou-me firmemente pela cintura, segurando-me enquanto me levada às alturas e me girava no ar com graça. Draco colocou-me no chão novamente e valsamos mais um pouco até que a música acabasse. Ao final, paramos de dançar, mas continuamos com as mãos dadas e nos curvamos, agradecendo aos aplausos que vieram dos outros alunos e professores. Depois me virei para Draco.
–Fujamos, meu amor. – falei sorrindo e saímos do palco.
Um final feliz, com o casal indo viver suas aventuras, longe da sociedade e da família que não os aceitava. Será mesmo que só conseguiriam isso com uma fuga?
Particularmente, eu pensava que sim. Mas eu não poderia fazer isso com Draco.
A sociedade preconceituosa não nos aceitaria, a não ser que o conceito de sangue-puro acabasse. E a família de Draco também não gostaria de saber de nosso namoro.
Talvez essa história fosse mais parecida com minha vida do que eu achava.

Agora, atrás do palco, eu encarava Draco. Nós dois respirávamos pesadamente, devido à dança.
–Você foi perfeito. – falei para ele abraçando-o.
–Você me convenceu de que é uma ótima atriz. – Draco disse apoiando sua cabeça no meu ombro e descansando ali. – estou cansado.
–Vamos voltar para o baile – falei tentando-o animá-lo.
–Espera... – ele disse olhando-me nos olhos. – Aquela música...
–Eu escrevi essa semana... para você. – falei sem corar e agradeci por isso.
–Já me perdoou? – Draco retomou o assunto que começamos em Hogsmeade.
–Eu já disse que sim.
–E confia em mim? – o loiro perguntou.
–De qualquer forma. Eu acho que nunca deixei de confiar em você, não inteiramente.
Aquilo era verdade, mas não pudemos falar mais nada. Uma vez que Nott veio apressado até nós e nos interrompeu.
–Comensais conseguiram penetrar as defesas da escola. – o sonserino disse – Draco, eles estão na floresta proibida.



N/a: A música do capítulo é I never told you da Colbie Caillat.
Sobre a continuação. Será pós-Hogwarts, depois da queda de Voldemort. Tratarei da vida adulta deles. Tentarei fazer melhor do que essa primeira temporada. E espero que gostem.

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