01 agosto, 2009

Cap. 1 - Trancada com Malfoy


“Aqui estou eu, Hermione Jane Granger! Sou uma bruxa nascida trouxa, o que, às vezes, causa certa... digamos... confusão. Pois os nascidos trouxas são muitas vezes chamados de Sangue-ruim. Eu tento não ligar muito para isso, mas dependendo do meu humor, eu causaria muita briga com metade do mundo bruxo. Mas quando eu paro para pensar, pergunto: O que o sangue tem a ver? Por que existe isso de Sangue-puro e Sangue-ruim? Mas nunca chego a nenhuma resposta racional... Voltando para minha apresentação... Cursarei este ano em Hogwarts o 6° ano, dizem que sou uma bruxa muito inteligente para a minha idade... Mas tenho certeza que Merlin é um velho caduco, banguela e mal-amado, porque hoje está tudo dando errado! Primeiro: Eu quase perdi o Expresso de Hogwarts! Segundo: Eu não estou achando o Rony! Nem o Harry! Terceiro: Estou sem cabine! Quarto: Tenho quase certeza que o Harry e o Rony se meteram em alguma besteira que eu não quero nem pensar! Quinto:... O que é mesmo? Ah! Eu quero ver o meu lindo, maravilhoso, perfeito Harry! Sexto: ELE SUMIU! Sétimo: EU PRECISO ARRANJAR ALGUM LUGAR PRA EU FICAR! Oitavo: CHEGA! ISSO JÁ TÁ CANSANDO! O.K., Hermione! Inspira! Expira! Inspira! Expira! Ótimo! Sabe... Não sei por que, mas parece que o Expresso está cheio. Ah! Como será que eu descobri isso? Seria porque eu não tenho cabine? Merlin! Você me ouviu! Uma cabine vazia! Entendem? V-A-Z-I-A! Que sorte a minha! Acho que eu vou aproveitar para descansar um pouco antes de chegar a Hogwarts. Estou com tanto sono...”


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“Ah! Graças a Merlin! Consegui fugir da Pansy! Que chata! Ela não cansa de me perseguir? Pois eu às vezes canso de ser perseguido! Mas vejam bem, ‘às vezes’! Noooosa! O que é isso? Draco Malfoy dispensando garotas? O mundo vai acabar... Isso não se vê todos os dias... Ai! Não! Merlin! Me diga que quem está lá na frente não é Pansy. Não! É ela mesma! Droga! Poxa meu Merlin não dava pra levar ela pro seu paraíso? Ou inferno? Que seja! E agora? Me diga seu velho babão! Onde eu me escondo? Nessa cabine! Ai! Que ótimo! Pansy ou Granger? Qual é a pior? Tanto faz! Pelo menos essa está dormindo. Mas o que será que ela está fazendo sozinha? Será que brigou com o pobretão ou com o testa rachada? Hunf! Como se eu fosse me importar... Tomara que ela não acorde tão cedo. Ou melhor, que não acorde nunca! É melhor eu sentar. Mas sento onde? De frente pra ela? Não melhor não, senão vou ter que ficar olhando ela dormindo... mas até que ela fica linda dormindo... Merlin me faça cair da vassoura! Eu não pensei isso! Bom... Do lado? Melhor do que ficar olhando ela... Mas daqui a pouco eu vou sair mesmo, nem faz diferença. É só eu esperar uns minutinhos até a Pansy parar de me procurar por aqui. Mas eu não sei o que aconteceu com meu corpo hoje, porque meu cérebro está mandando ficar longe da Granger, mas meus olhos não saem dela... Nossa! Assim de perto, com ela dormindo, ela não parece a Granger que eu conheço. Assim ela fica até mais... Não repetirei essa palavra nem sob efeito de Imperius ou Cruciatus. Será que a Pansy já foi? Acho que não. Vou esperar mais um pouco... Que sono...”

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“A noite é escura, a lua mal pode ser vista, o ambiente é rodeado de árvores e a neblina toma conta da paisagem. Em meio à escura vegetação destacam-se dois olhos de lobisomem, este se revela e ataca sua presa. Hermione corre por entre a floresta, mas a fera a alcança e faz grandes cortes em seu corpo, e sua roupa fica repleta de sangue. Mas em meio à escuridão surgem dois olhos azuis-acinzentados que ataca a fera.
-Estupefaça!
Mas a fera resiste e ataca ele também, Draco lança outro feitiço:
-Sectumsempra!
E não resolve, até que o lobisomem escuta um uivo, o da sua espécie e sai correndo.”

Neste momento Hermione e Draco acordam e deparam-se um com o outro, num misto de surpresa e susto.

-Malfoy? - O que ele está fazendo aqui? Já não basta sonhar com ele, eu tenho que aturar ele aqui? Sonhar? Epa! Isso não foi um sonho! Foi um pesadelo! Aliás... Que sonho (correção: pesadelo) foi este?

-Granger? – Ai! Que droga! A sangue-ruim acordou! E agora? Eu já devia ter saído daqui faz tempo! Por que eu sonhei com ela? Ou melhor: Por que eu não deixei ela morrer?

-Não Malfoy! Sou Merlin! É claro que eu sou a Granger! Por que não está com aqueles sonserinos que você chama de amigos? - disse a castanha já sem paciência, surpresa por encontrá-lo.

-Calminha aí, Granger! Não acha que está muito engraçadinha? Não quero que roube minhas cortadas. - dizia o loiro com um olhar superior.

-Você só pode estar brincando... Por que eu iria querer roubar ‘cortadas’ de uma doninha? - Hermione já perdia a paciência com ele.

-Ei! Não precisa levar a coisa pro xingamento! - Draco então quis comprar uma discussão tentando provocar a castanha.

-Não precisa?Ai! Por que eu ainda perco meu tempo? Ei! O que você está fazendo aqui? - Hermione tentava não cair no joguinho dele.

-Eu? Eu... eu... Não achei cabine... e... - o loiro parecia surpreso com repentino controle de Hermione e agora se sentia estranho por estar ali na frente dela contando o que aconteceu.

-Não diga! - ela disse num fingindo interesse, um pouco irônica - E nenhuma garota te convidou para ficar junto com ela?

-Ciúmes Granger? - Ele tentou rebater com seu sorriso de conquistador.

-Vai pro infern*! Eu? Ciúmes? De você? Nem que você fosse o último homem na face da terra! - só tem um homem que eu tenho ciúmes: Harry!

-Admita!

-Malfoy, se eu não te conhecesse, diria que é você que tem ciúmes de mim...

-Bateu a cabeça, Granger? Eu nunca teria ciúmes de uma sangue-ruim!

-Loiro aguado!

-Chata sabe-tudo!

-Arrogante!

-Insignificante!

-Retardado!

-Estúpida!

-Patético!

-Desprezível!

-Convencido!

-Convencido não! Re-a-lis-ta!

-Mais uma prova que é con-ven-ci-do!

O trem chega finalmente, mas o impacto da parada faz com que Draco cai em cima de Hermione.

-Malfoy! Dá pra sair de cima de mim?

-Calma, Granger!

Ele saiu de cima dela com um pouco de dificuldade e logo ela também levantou. Ele colocou a mão na maçaneta da porta para abrir, mas esta estava trancada.

-Granger... estamos trancados.

-Trancados? Você é idiota Malfoy? Somos bruxos! Me dá licença! - ela apontou a varinha pra porta-Alorromora! - a porta não abriu e ela tentou outros cinco feitiços - é, não abre mesmo.

-Você é idiota Malfoy? Somos bruxos! - disse ele debochando, imitando a voz da castanha-O que aconteceu Granger? Não é mais bruxa?

-Olha Malfoy, não é hora para brincadeiras - Falava ela derrotada.

-Deixa eu tentar um outro feitiço...Bombarda! - mas não funcionou, pelo contrário, agora a cabine estava cheia de fumaça.

-Boa Malfoy! Da próxima vez por que não bota fogo na porta de uma vez? - dizia ela impaciente. Mas antes que ele respondesse ela começou a gritar e a bater na porta - Socorro! Socorro! Alguém me ajude! Estou presa! Socorro!

-Calma Granger! – tranquilizava ele, segurando os braços dela fazendo-a parar de bater na porta – Assim só vai piorar! Alguém enfeitiçou a porta. Acho que não podem nos ouvir e...

-Acho que você sabe muito sobre isso... foi você! Não foi? Vai, Fala! – gritava ela enquanto parava de bater na porta e ia em direção do loiro.

-Eu não fiz nada, Granger!-falava ele segurando a castanha pelos braços.

-Mentiroso! Você entrou aqui enquanto eu dormia! Podia muito bem ter feito isso e...

-Assim como você também poderia! - cortou o loiro - Olha, nada vai resolver assim, se você ficar jogando a culpa pra mim. Temos que pensar em um jeito de sair daqui.

-Tudo bem Malfoy! – disse a castanha mais calma - Tem algum plano?

-Bom... poderíamos usar sua cabeça, batendo na porta até ela cair. – disse ele com um sorriso divertido.

-Há-há-há! E depois se não abrisse você poderia tentar o mesmo! Ótima idéia! Preciso te cumprimentar por isso! – disse a castanha com um olhar irônico.

-Ah! Qual é, Granger? Diversão não faz mal. Sabia? Ah! Esqueci! Você é uma chata sabe-tudo!
-Sei muito bem me divertir, Malfoy! E é melhor ser inteligente, do que ter os miolos soltos como muitos. Inclusive você!

-Eu não tenho os miolos soltos! E quer saber? Você não sabe se divertir coisa nenhuma!

-Sei sim!

-Prova!

-Ãh?! Provar? Como?

-Prove se divertindo! Qual é o melhor momento para se divertir? Senão numa situação como essa, em que estamos presos.

-Só posso ter colocado prego no trono de Merlin! Só pode ser isso para eu merecer essa doninha!

-Ei! Vamos! Divirta-se!

“Hermione você precisa arranjar uma saída para essa situação! Ele quer que e me divirta? Presa com ele no expresso de Hogwarts! Enquanto eu poderia estar desembarcando! Eu vou me divertir puxando aquela peruca engordurada dele que ele chama de cabelo! Ou quem sabe... eu poderia transfigurar ele em uma chave! Seria uma boa diversão! Merlin! O que eu te fiz! Nesses dezesseis anos você não acha que já aprontou muito comigo? Todos os santos anos você faz alguma coisa de ruim acontecer! Não adianta pedir! Você SEMPRE apronta! Daqui a pouco vai entrar em greve dizendo que não quer ser mais o Todo-poderoso! E a culpa é de quem? De nós pobres mortais! Mas não! Quanto mais eu rezo, mais desgraça me acontece! Eu vou pedir uma coisa! Já que o loiro aguado quer que eu me divirta... por que você não faz ele começar a passar mal nessa cabine fechada? Sei lá! Quem sabe ele poderia desmaiar! Eu iria me divertir muito!”

Mal Hermione olhou pro loiro, ele começou a ficar pálido. Eles estavam de pé, as pernas de Draco enfraqueceram e ele só não caiu porque a castanha o segurou, mas ele era pesado demais para a garota, e ela teve de ajudá-lo a se sentar, e em um segundo os olhos do loiro se fecharam e ele desmaiou.

-VALEU, MERLIN! PELA SUA EFICIÊNCIA! Eu pensei que você fosse mais INTELIGENTE para saber que eu estava brincando! POR QUÊ? POR QUÊ? Por que não poderia acontecer isso na escola ao invés daqui? AH! É CLARO! MERLIN QUER ME FAZER DE PALHAÇA! Pela primeira vez ele me atende! E pela quadragésima vez ele me deixa na mão! VALEU MESMO! – e logo ela mirou o loiro totalmente apagado – e agora? O que eu faço com o Malfoy? Velhote idiota! Não sei nenhuma magia que pode fazer ele acordar! Ei peraí! Espero que ele não tente me matar! Aguamenti! – e ela jogou a água na cara dele. E no mesmo instante o loiro acordou.

-GRANGER! SUJEITINHA DE SANGUE-RUIM! – gritara ele levantando - O QUE VOCÊ FEZ? PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO? – mas logo ele se sentira fraco, teve um desequilíbrio e voltou a sentar.

-Malfoy! O que está acontecendo com você? – perguntou a castanha ignorando a fúria do garoto, mas ele não quis responder – Por que está passando mal?

-Granger isso não importa para você! Não é nada!

-Ah! Nada! Então tá! Aproveita e morre com esse nada!

-Não foi nada! Só não comi nada!

-É isso? Tem certeza? – perguntava a castanha, e logo ela começou a mexer numa bolsa que trouxera com ela, então estendera um pacote de biscoitos pro loiro – Coma!

-Que isso, Granger? Não quero! – dizia ele ainda pálido.

-Eu não estou pedindo! – determinava a garota.

-Nem eu! – disse ele com um sorriso cínico.

-Ou você pega ou eu faço você engolir isso em dois tempos! – falou ela com um olhar assustador.

-Tá bom! Tá bom! – rendeu-se ele – Mas... Não tá envenenado não, né?

-MALFOY!

-Tá bom! – e ele pegou o pacote para comer.

-E agora? O que fazemos? – perguntou a castanha séria.

-Já disse! Precisamos arranjar um jeito de sair daqui! – disse ele com a boca cheia de biscoito.

-Sério? Eu não fazia idéia!

-Desde quando você é irônica?

-Desde quando você é idiota?

-Tá! Chega! Pensa em alguma coisa, então sabe-tudo!

Meia hora depois, nada de idéia, Hermione estava cada vez mais apavorada e Draco também não sabia o que fazer. Até que o trem começou a andar novamente.

-O que está acontecendo? – perguntou Hermione.

-O trem está andando.

-O que vamos fazer? Ele está indo embora de Hogwarts e...

-Granger, só tem uma coisa que podemos fazer...

-O quê?

-Esperar.

-Esperar? Esperar o que?

-Alguém aparecer e o feitiço cessar, já vi feitiços desses já, e não duram muito... Se dermos sorte sairemos daqui em duas horas.

-Duas horas?! Com você? Só pode ser piada! Não! É um daqueles reality shows não é? Cadê as câmeras?

-Reality o quê? AH! Esquece! Presumo que é coisa de trouxas não é? E outra coisa... Não é piada! Nem esse troço que você disse! Se sinta lisonjeada. Duas horas inteiras comigo. É o que todas as garotas querem!

-Todas menos eu! – “Hermione, por que você simplesmente não dá um soco nele? O que te custa? É só fechar o punho e socá-lo! Nada demais!”

-Granger, Granger, tem que se acalmar, não pode ficar nervosa toda vez que chega perto de mim...

-Você é patético! – “NERVOSA O CARAMBA! VOCÊ NÃO VAI QUERER ME VER NERVOSA! VAI POR MIM!”

-Eu o quê?

-Malfoy, vamos voltar pro assunto em questão... Estamos trancados nessa cabine... O trem tá andando... Sabe Merlin pra onde! Estamos nos afastando de Hogwarts e você não pára de me provocar... Esqueci alguma coisa?

-Esqueceu que não podemos abrir a porta e só podemos esperar alguém vir nos salvar. – disse Draco dando um sorriso irritante.

-Malfoy! Se eu disse que estamos trancados, é óbvio que não podemos abrir a porta!

-E depois diz que não é uma chata sabe-tudo! – Falou ele suspirando.

“Hermione, senta e se acalma, você vai fazer o que eu mandar, eu sou seu subconsciente, mas pode me chamar de Mente! Respira bem fundo e esqueça de tudo que está acontecendo. Não olha pro Malfoy! Ele só está aí pra te irritar. Como Merlin não gosta de você, ele mandou o Malfoy pra te infernizar, porque ele pessoalmente está ocupado com outros pobres mortais. Inclusive um que não deve ser nomeado. Nesse momento Você-sabe-quem tá jogando pôquer com Merlin pra ver com quem fica a alma de Harry Potter! Mas tirando isso...Tá tudo normal no mundo bruxo!Agora você espera alguém aparecer para te tirar daqui, simples!”

Hermione sentou e ficou observando a paisagem pela janela, pensando que naquele momento poderia estar vendo seus amigos. Malfoy fez o mesmo, mas ficou pensando que nesse momento poderia estar com qualquer um, menos a Granger, poderia estar até com a Pansy! E talvez ela até desse um jeito de trancá-los no armário de vassouras. Até que um tempo depois ele começou a falar:

-Granger, cadê o Pobretão?

-Quem? – a castanha perguntou sem prestar nem atenção.

-O Weasley...

-Não sei...

-E o Potter?

-Também não sei...

-Não sabe ou não quer falar? – ele cortou.

-Olha aqui Malfoy, eu não te devo satisfações...

Ele chegou perto dela, e com o nariz quase tocando no dela disse:

-Sabe...eu não sei porque perguntei, mas tá na cara que eles desprezam você e não queria mais olhar na tua cara, não queriam ter que aturar você, ter que falar com você! Resolveram fugir de você e sabe por quê? Porque você é uma desprezível sabe-tudo... Ninguém te atura... Você não tem amigos, Granger, e não era pra menos... Olhe para si própria e veja. Quem iria querer uma sujeitinha de sangue-ruim como você? Aposto que ninguém!

Depois de falar tudo isso, Draco saiu de perto dela com aquele típico sorriso sonserino no rosto, ela segurava-se para não chorar, não queria ser fraca e que ele visse isso, não queria dar esse gosto para ele, mas as lágrimas eram grossas e teimavam em cair. Draco observava a paisagem pela janela, mas quando desviou o olhar por um segundo, pôde ver que ela chorava, sentiu-se terrível, algo dentro de si despertou dentro dele quando viu aquilo, algo adormecido, que não era da natureza de um Malfoy.
Ela tinha os olhos baixos, fixos no chão, não queria que ele visse, mas era tarde demais. Ia enxugar as lágrimas quando pôde sentir Draco ao seu lado, lhe estendendo um lenço.

-Saia de perto de mim! Não quero nada de você! – disse ela com palavras fortes, mas num tom inseguro.

-Aceite, Granger... – dizia ele meio que se sentido culpado.

-Já disse que não quero nada de você! – agora ela falava com raiva na voz.

“O-o-o que ele está fazendo? O idiota está muito perto de mim!”

Draco parou de estender o lenço, e com uma das mãos levantou o rosto da garota pelo queixo, enquanto com a outra mão ele segurava o lenço, e com este ele mesmo enxugava as lágrimas de Hermione.

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